O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira, 19, que tem “inveja” do Tribunal Constitucional da Itália, que seria uma espécie de STF brasileiro. O motivo seria o fato de que os magistrados italianos se reúnem “uma vez a cada duas semanas”.
Barroso fez a afirmação durante a sessão de encerramento do ano judiciário. Ele falava sobre as 74 sessões plenárias do STF ao longo de 2024. É tradição o presidente da Corte apresentar um balanço dos trabalhos realizados no ano corrente.
Barroso tem “vontade de copiar” a Itália
“Nenhum tribunal do mundo realiza 74 sessões presenciais. Tivemos um evento em Roma. A Corte Constitucional da Itália se reúne uma vez a cada duas semanas. É uma semana sim, uma semana não. Eu tenho muita inveja e, às vezes, uma certa vontade de copiar”, afirmou.
Barroso, no entanto, diz que não é possível replicar o modelo de encontros no Brasil em razão do alto volume de processos e demandas que chegam até o STF. Segundo ele, a instituição termina 2024 com o menor acervo de processos dos últimos 30 anos (20,3 mil).
Em 2023, o órgão encerrou o ano com 24.071 processos. O ministro afirmou que foram 114.241 decisões em 2024, sendo 92.805 monocráticas (quando o ministro decide sozinho) e 21.436, colegiadas.
Para justificar a imensa superioridade de decisões monocráticas, Barroso disse que se todos os processos que deram entrada no STF fossem a plenário, haveria muita dificuldade no fluxo de resolução.
“Nós recebemos 80 mil processos [em 2024] e, portanto, ninguém pode imaginar que seja possível julgar colegiadamente 80 mil processos. Boa parte desses processos, sobretudo dos recursos, o STF mantém a decisão de origem. Portanto, essas decisões são tipicamente monocráticas. O que nós consagramos para ser sempre decisões colegiadas, são as cautelares em ações constitucionais”, explicou o presidente do STF.
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E eu tenho inveja dos EUA, que tem uma suprema corte composta por ministros sérios, juízes de verdade, que só “falam nos autos”, não participam de eventos financiados por empresas litigantes no tribunal, não dão entrevistas sobre processos judiciais e investigações, não se metem nas questões de outros poderes, não interferem no processo eleitoral, não perseguem pessoas, etc.
Como todo parasita, um preguiçoso.
Ser desprezível.
A questão é que lá eles não honestos , não xingam o povo italiano de mané não cantam em aniversários , não assumem publicamente a ideologia do partido comunista , não tiram condenada da cadeira e não dão “ missão a ser cumprida “ pelo TSE
Isso é fácil.
A Côrte deveria somente julgar casos constitucionais.