O bispo Dom João Justino, vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), usou um evento religioso para fazer proselitismo político. Saiu em defesa dos indígenas e contra a tese do marco temporal em celebração aos dez anos de canonização de São José de Anchieta.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Durante o evento, no Santuário de Anchieta, no Espírito Santo, o bispo afirmou que a data era importante para “lembrar o apostolado” de São José de Anchieta. Indígenas da etnia guarani tinham se apresentado no palco da celebração momentos antes.
“Neste tempo, os indígenas do nosso país têm um grande desafio, que é garantir o seu direito às terras com a demarcação de suas reservas e terras, que são ameaçados pela tese do marco temporal”, afirmou Dom João Justino.
+ Marco temporal: Lula diz que vetou projeto por ‘questão política’
O bispo usou o momento religioso para se posicionar também em nome da CNBB e como líder “desta igreja no Brasil”. “Faço mais uma vez um apelo àqueles que têm o poder de decidir que não tirem o direito ao que os indígenas tenham a sua terra e possam viver”, declarou.
“Os indígenas são os primeiros moradores desta terra do Brasil, que certamente tem espaço para todos”, acrescentou o vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Comissão de agricultura repudia fala de bispo sobre marco temporal
Diante das falas do bispo em defesa dos indígenas e contra o marco temporal, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou uma nota de repúdio durante a sessão desta quarta-feira, 12.
A proposição foi feita pelo presidente da comissão, deputado Evair de Melo (PP-ES). “É inaceitável que um espaço religioso seja utilizado para propagar agendas políticas, especialmente em um momento dedicado à fé e à reflexão”, afirmou.
“Essa atitude fere os princípios da honestidade intelectual e do respeito mútuo, pilares fundamentais para o diálogo construtivo sobre temas tão sensíveis como a demarcação de terras indígenas”, destacou Evair de Melo.
O parlamentar sinalizou que o debate sobre o marco temporal de terras indígenas “deve ser realizado de forma laica e respeitosa, sem a interferência de ideologias ou agendas político-partidárias.”
A vagabundagem tem efeitos muito nocivos.
Padreco Comunista 11% das terras do Brasil pertencem aos Índios!
Os membros da cnbb, como sempre, incentivando o conflito. Se estão insatisfeitos com a vida religiosa e sonham ser guerrilheiros, que larguem as batinas.
Meu caro Dom João Justino, emérito Bispo da Arquidiocese de nossa grande Capital de Goiás, Goiânia!
O Índio precisa sim é trabalhar em suas vastas terras férteis nas várias reservas que possuem, suficientes para caberem boa parte de países da Europa e deixar de ser massa de manobras!
Puro proselitismo. A Igreja Católica não se emenda com seus palpites políticos à esquerda. O momento político atual para esse governo é ruim. Sem credibilidade e nem apoio sequer de suas bases.
A insatisfação é generalizada. A desconfiança e a insegurança são os principiais empecilhos para a sua continuidade já ameaçada pelas RUAS!
Portanto, não é e nunca foi esse o papel da Igreja Católica! Abstenham-se de colocar mais lenha nessa FOGUEIRA. Tomem conta de seu rebanho cada vez mais diminuto por essas e outras posições político-partidárias, que repito, não convém e não competem à Igreja!
O Índio precisa de dignidade, não de ser explorado!
E quando as igrejas, representado por este bispo, irão devolver as terras ocupadadas pelas mesmas?
Mais um imbecil de plantão.
Agora, de batina…..
E a opinião de alguém, gostemos ou não, é para não ser calada (censurada).
O que não pode acontecer é tornar devaneios realidade por imposição de alguns que se consideram mais inteligentes que os demais e/ou os verdadeiros balaústres da moralidade.