O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 22, que a discussão que está sendo feita sobre a adoção do semipresidencialismo no Brasil serve para “acobertar outras coisas”.
Bolsonaro não citou nomes, mas em 15 de novembro, em evento em Lisboa, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes defenderam o modelo.
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Na saída do Palácio da Alvorada, ele foi perguntado sobre o semipresidencialismo e respondeu: “Por que lançam isso aí? Para acobertar outras coisas. Muita gente está preocupada porque acabou a mamata”.
“Tem certas coisas que são tão idiotas que não dá nem para discutir. Não vou começar a bater boca com ninguém sobre esse assunto. Coisa idiota. Eu falo que jogo nas quatro linhas. Quem sair fora, aí sou obrigado a combater o cara fora das quatro linhas”, afirmou.
O presidente também ironizou: “Se você for levar ao pé da letra o semipresidencialismo, eu teria o poder de dissolver o Congresso. Então não vou discutir”.
Enem
Bolsonaro afirmou ainda que o Enem deste ano teve “questão de ideologia”, mas disse que a prova “já está mudando” e citou que não houve perguntas sobre “linguagem neutra”.
Falando a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro voltou a negar qualquer tipo de interferência dele ou do ministro da Educação, Milton Ribeiro, no Enem 2021.
“Estão acusando o Milton de ter interferido na elaboração das provas. Se ele tiver essa capacidade e eu, não teria nenhuma questão de ideologia nesse Enem agora, que ainda teve. Você é obrigado a aproveitar banco de dados de anos anteriores”, declarou.
Bolsonaro continuou: “Agora, dá para mudar? Já está mudando. Vocês não viram mais a linguagem de tal tipo de gente, de tal perfil… Não existe isso aí. O que o cara faz dentro das quatro paredes é problema dele. Agora não tem mais aquilo, a linguagem neutra de não sei o quê, não tem mais”.
Quanto a fala do ministro em Portugal, não tenho o que comentar. O povo não como agir, esperamos sim, reação de quem detém algum poder de agir.
Não tem essa de não interferir nas questões da prova. Até o ano que vem tem tempo bastante para elaborar outro banco de questões dentro do princípio “cara do governo atual”, sem desculpas como a desse ano.
Se tivesse mandado prender o Alexandre de Morães por subversão a Constituição Federal. Esses demais rábulas subversivos do STF iriam agir dentro da Constituição Federal. Iriam parar de fazer politicagem.
Presidente já estão fora das faladas quatro linhas a muito tempo, tá esperando mais o que? votei no senhor e voto novamente ,mas reage, dá um basta nisso