Presidentes do Legislativo, da República e chefe da equipe econômica vão destacar o respeito ao teto de gastos
O presidente Jair Bolsonaro vai se reunir às 18h, no Palácio da Alvorada, com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ministros e líderes do governo e partidários para anunciar um pacto em respeito ao teto de gastos. A pauta é uma prioridade para o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Sem citar nomes, Guedes disse na terça-feira, 11, que alguns auxiliares de Bolsonaro o aconselham a “furar” a regra do teto de gastos. O chefe da equipe econômica alerta que a medida levaria o presidente da República ao impeachment. “Não haverá nenhum apoio do Ministério da Economia a ministros fura-teto. Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com o ministro fura-teto”, declarou.
A reunião com Maia e Alcolumbre, portanto, é simbólica. É uma sinalização de que o governo federal não deseja propor mudanças ao teto de gastos por quaisquer motivos que seja. Além deles e de Guedes, participarão os ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
De parlamentares, marcarão presença alguns líderes. Entre eles, o líder do Centrão e do PP, Arthur Lira (AL). Além deles, os líderes do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), e na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO). Eles farão um pronunciamento no espelho d’água, área externa do Palácio da Alvorada.
Que tal um teto de gastos para as despesas sem fundo dos parlamentares?Que tal um teto de gastos para as despesas pessoais dos presidentes da Câmara e do Senado?Que tal um teto de gastos para os salários das dezenas de assessores sem concurso dos parlamentares? Que tal um teto de gastos para as despesas com diárias, aluguel de carros, fretamento de jatinhos, jantares com vinhos dos parlamentares?Que tal um teto de gastos para TV Câmara que custa 200 milhões por ano?Que tal um teto de gastos para as 250 viagens do Presidente da Câmara em aviões da FAB?Pimenta, nos olhos dos outros é refresco!