O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deverá mudar o status da covid-19 no Brasil “até o final deste mês”. A doença passará a ser considerada uma endemia em vez de pandemia.
No início do mês, Bolsonaro já havia antecipado que o ministro estudava mudar a classificação. Na ocasião, o Ministério da Saúde confirmou avaliar a medida em conjunto com outros ministérios e órgãos competentes.
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“Ele já sinalizou há poucos dias que seria uma portaria dele, como definido em lei, [para] nós aqui sairmos da pandemia e entrarmos na endemia. Isso deve acontecer até o final deste mês. É isso que está sendo previsto pelo Ministério da Saúde”, afirmou Bolsonaro, em entrevista à TV Ponta Negra.
Bolsonaro fez referência a uma lei de 2020 que dá ao ministro da Saúde a prerrogativa de dispor sobre “a duração da situação de emergência de saúde pública” provocada pela covid.
A norma também determina que o titular da pasta tratará sobre as condições e os prazos aplicáveis às medidas de prevenção, como isolamento e uso obrigatório de máscaras.
Pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença, e o termo passa a ser usado quando ela se espalha com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
Já endemia se refere a doenças recorrentes, frequentes em uma determinada região, mas que têm um impacto mais previsível no sistema de saúde. A dengue e a gripe, por exemplo, têm caráter endêmico no brasil.
Na entrevista, gravada na terça-feira e exibida nesta quarta-feira, 16, Bolsonaro afirmou que “não se justificam mais todos esses cuidados” em relação à covid-19.
“Todo mundo vê que praticamente acabou isso daí. Você vê no próprio Carnaval, nas praias, que o povo abandonou praticamente máscaras e outros cuidados. Porque, praticamente, chegou ao fim”, declarou.
Presidente Bolsonaro não errou em nada do que falou
Só o fato do Presidente ter feito esse comentário já basta para que alguma sigla partidária de extrema-narco-esquerda acione seu supremo escritório jurídico. Permaneceremos em eterna pandemia, ou ao menos até que o resultado das próximas eleições seja agradável aos iluministros. Basta esperar, não falha.