Presidente da República deixou o partido no fim do ano passado
Sem partido desde que se desfiliou do PSL em novembro de 2019, Jair Bolsonaro assumiu na noite de hoje que há possibilidade de retornar para a legenda pela qual foi eleito presidente da República. Ele revelou, inclusive, que existe sinalização por uma reconciliação entre as duas partes.
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“Alguns [integrantes da sigla] sinalizaram… Apenas uma sinalização de reconciliação”, disse Bolsonaro durante live realizada nesta quinta-feira, 13. Ele adiantou, no entanto, que o processo não será simples (caso venha mesmo a ocorrer). Avisou que colocará “condições na mesa”, além de mostrar aos seus apoiadores as razões pelas quais retornaria à legenda.
Independentemente de voltar ou não ao PSL, Bolsonaro garantiu que mantém bom relacionamento com a maioria dos congressistas da legenda — que atualmente conta com 41 deputados federais e dois senadores. “Apesar de eu ter saído, tens uns 33, 34 parlamentares que conversam comigo.”
Um desses parlamentares, aliás, é quem pode confirmar — ou impedir — o retorno do presidente da República ao PSL. Deputado federal por Pernambuco, Luciano Bivar é o presidente nacional do partido.
Outras conversas
Durante a live, Bolsonaro deixou claro, contudo, que o PSL não é o único partido que pode vir a abrigá-lo. Ele admitiu que conversou com três presidentes nacionais de agremiações partidárias. Nesse sentido, confirmou que um deles foi Roberto Jefferson, do PTB. Não revelou quais seriam os representantes das outras duas legendas.
Aliança pelo Brasil
“[Não posso] jogar as fichas apenas no Aliança
Jair Bolsonaro reforçou, entretanto, que não desistiu da ideia de ajudar a criar o Aliança pelo Brasil. Mas admitiu que o processo se mostrou mais difícil do que o imaginado. “Eu esperava que ficaria pronto ainda neste ano”, declarou. Por fim, observou não poder “jogar as fichas apenas no Aliança”.
Isso é pra depois das eleições pravereadores e prefeitos, quando o PSL perder emtodos os Lugares, ficar explicito que o Partido nada é sem o Grupo de apoio ao Bolsonaro, Conservadores e Liberais !
Bivar ja vai estar bulhado das verbas de campanha e voltado pra 2022. Rifa o resto
Barroso e seus aliados trabalham para não criar o partido Aliança.