Candidato do Psol diz que “não tem o menor sentido” trazer a questão da Venezuela ou Cuba para o debate sobre a capital paulista
Após ser questionado sobre a Venezuela, o candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos, do Psol, se esquivou, dizendo que o assunto não é importante para a prefeitura da capital paulista.
O tema das ditaduras venezuelana e cubana foi colocado na terça-feira, 24, pelo candidato à reeleição Bruno Covas, do PSDB, em sabatina à Rádio CBN.
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“A partir do momento em que você, somente por uma visão ideológica, acha que, por exemplo, Venezuela e Cuba são democracias porque têm eleição, é claro que isso mostra um radicalismo”, declarou o tucano.
Nesta quarta-feira, também na CBN, Boulos foi perguntado acerca de sua visão sobre o país governado pelo ditador Nicolás Maduro.
“Eu sou candidato a prefeito de São Paulo, não a prefeito de Caracas. Não tem o menor sentido trazer a questão de Venezuela, de Cuba. Quando o Bruno Covas faz isso, me parece que é um certo desespero”, afirmou o psolista.
Indagado novamente se os dois governos são democráticos, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) não detalhou sua posição.
“Eu não tenho como modelo nem Cuba nem Venezuela. Para mim, não é um modelo de democracia, e não se importa um modelo”, esquivou-se.
Vídeo de 2018
Recentemente viralizou nas redes sociais uma entrevista de 2018 à Rádio Jovem Pan em que Guilherme Boulos detalhou mais sua visão sobre a Venezuela.
¨¨Eu sou candidato a S.Paulo ñ a Caracas.¨¨
Que afirmação idiota!
A Caracas ninguem pode ¨ concorrer ¨ para nenhum cargo !!!!!!
Esse é Boulos: perigoso, divorciado da realidade, sem nexo, mínimo que seja, do que é certo e do que é errado, marxista e ideológico radical que quer implantar uma Venezuela no Brasil. Admira de Chaves a Maduro, de Che Guevara a Fidel.
O elemento, que tem a capacidade de defender um regime (venezuelano) que trucida e prende opositores, não respeita direitos humanos, frauda eleições e subjuga sua população que passa fome, também acha normal depredar.
Eu custo a acreditar que o indigitado tenha conseguido chegar ao segundo turno da eleição da cidade que ele destrói.