O governo federal e dirigentes do Instituto Weizmann de Ciência, de Israel, abriram cooperação para pesquisas no combate à covid-19. Pelo lado brasileiro, a cooperação ocorre no âmbito da Rede Vírus, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), responsável pela articulação de laboratórios de pesquisa e especialistas nos estudos sobre a doença. De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a parceria começa no curtíssimo prazo e no longo prazo se estende a outras áreas, incluindo bioeconomia e meio ambiente. A cooperação envolverá intercâmbio de pesquisadores e transferência de tecnologias.
O representante do MCTI Marcelo Morales explicou que a troca acontecerá com pesquisadores que iniciaram seus trabalhos em fevereiro de 2020, no início da pandemia do novo coronavírus. “Vamos ter reunião na área de vacinas, sequenciamento [genético], novas drogas e depois, no longo prazo, com outras áreas do conhecimento”, disse, em vídeo publicado nas mídias sociais do Itamaraty. Morales integra a comitiva chefiada por Araújo que viajou para Israel no sábado 6 para dar andamento à cooperação científica e tecnológica e ao diálogo político entre os dois países.
Ontem, domingo 7, Morales também se reuniu com o chanceler israelense Gabi Ashkenazi. Hoje, ele deve se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Também estão previstos encontros com dirigentes de outros institutos de pesquisa, entre eles o Centro Médico Sourasky, conhecido como Hospital Ichilov, que estuda a eficácia do spray nasal EXO-CD 24 contra a covid-19. O interesse do Brasil pelo tratamento foi divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro no mês passado. A volta da delegação brasileira está prevista para a quarta-feira 10.
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Com informações da Agência Brasil