Organizados numa carreata, manifestantes pediram a saída do governador paulista
No sábado 11, manifestantes se reuniram na capital paulista para protestar contra as medidas de isolamento adotadas pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), no combate ao coronavírus. Não só, criticaram também a decisão do tucano de se opor ao governo federal — em 2018, o então candidato ao Palácio dos Bandeirantes se autointitulou “BolsoDoria”.
Organizados numa carreata decorada com bandeiras do Brasil, opositores do governo paulista promoveram um buzinaço na região central da cidade, com a palavra de ordem “Fora, Doria”. Monitoramento feito por Oeste observou que a hashtag “UnidosComBolsonaro” ganhou força na madrugada de sábado e chegou aos trending topics do Twitter pela manhã.
Alcançou rapidamente a segunda posição. Lá, se estabilizou por cerca de duas horas e seguiu com velocidade de cruzeiro para o primeiro lugar, onde permaneceu durante a tarde, por cerca de cinco horas. Obteve 171 mil engajamentos. No domingo 12, a hashtag continuou entre os assuntos mais comentados, mas perdeu força, ao angariar apenas 22 mil interações.
Confira algumas reações
#UnidosComBolsonaro #BolsonaroTemRazao #AcordaBrasil 👊🇧🇷#ForaDoria
— Tânia Rocha 👊🇧🇷 #LulaLadrao (@Tarochas) April 13, 2020
https://twitter.com/Magdapaz13/status/1249670377762160640
Nas redes sociais, o senador Major Olímpio (PSL-SP) foi o motor que turbinou a campanha contra Doria. O Facebook e o Twitter do parlamentar somaram 8 postagens críticas ao tucano. Na primeira, uma publicação teve mais de dez mil engajamentos, 1,3 mil comentários e 8.423 compartilhamentos. Enquanto na segunda, um tuíte conseguiu 4 mil interações e 1 mil retuítes.
Olímpio, que é ferrenho crítico do Palácio dos Bandeirantes, protocolou há duas semanas um pedido de impeachment contra Doria. Na denúncia apresentada à Assembleia Legislativa de São Paulo, o parlamentar garante que o governador cometeu crime de responsabilidade e, portanto, precisa ser afastado o quanto antes.
Já no Instagram, a campanha #UnidosComBolsonaro foi mais tímida, ao obter pouco mais de 500 publicações engajadas acerca do tema. Nas recentes análises de Oeste, o leitor vai perceber que os apoiadores do presidente Bolsonaro precisam aprimorar as habilidades nessa rede social para mobilizar as bases de apoio ao Planalto.
No Google, o interesse pelos termos “fora doria paulista”, “João Doria – Governador”, “manifestação paulista” e “fora doria” foram os mais pesquisados (sendo esse último o de maior interesse). Porém, ficaram restritos a alguns Estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Quanto aos veículos de comunicação da mídia tradicional, poucos deram evidência ao tema. Nesse universo reduzido, sobressaiu-se, claro, uma ótica negativa sobre as manifestações: “apoiadores do presidente Bolsonaro quebram quarentena para protestar” e “bolsonaristas bloqueiam vias que passam ambulâncias”.
Por outro lado, novamente as páginas ligadas à direita do espectro político tiveram papel preponderante na campanha contra Doria, ao veicular os fatos referentes à manifestação, que estava ocorrendo, e de evidenciar o descontentamento da população acerca das políticas de isolamento radical adotadas pelo governador.
Notícias contrárias às decisões de Doria tiveram uma projeção futura positiva, que é quando mais pessoas se engajarão com ela. Sendo assim, incorporar aquela narrativa.
Mais medidas restritivas
Segundo estudo do governo Estadual, nenhuma das 40 cidades paulistas monitoradas alcançou nos últimos dias a taxa de isolamento social desejada pelo Estado (atualmente em 55%). Segundo o governo, para que o sistema de saúde dê conta de atender os pacientes que serão infectados pelo coronavírus, 70% da população precisa ficar em casa.
Oeste fez um levantamento nas redes sociais que indicou maior aceitação do brasileiro no que diz respeito ao confinamento vertical, quando a população de risco à covid-19 permanece isolada e os saudáveis voltam ao trabalho. Em suma, São Paulo estaria nadando contra a correnteza que flui na direção do discurso vindo do Palácio do Planalto.
Contudo, de acordo com o governador João Doria, a desobediência poderá acarretar em mais restritivas, caso se as pessoas não se isolem de maneira voluntária.
#DitaDoria
O movimento contrário ao governo de São Paulo no sábado já era esperado, conforme noticiou Oeste na sexta-feira 10. Na ocasião, a hashtag “DitaDoria” foi utilizada mais de 24 mil vezes e, ademais, ocupou os trending topics do Twitter.
Figuraram entre as principais reclamações o rigor das medidas de fechamento do comércio estabelecidas por Doria. Da mesma forma, as ameaças de prender quem sair às ruas sem autorização e o anúncio de que o governo estadual monitoraria a localização todos os celulares desagradaram a população de São Paulo.
Esse é uma cobra venenosas igual o Lulaladrao.
Ele é capaz de fazer qualquer coisa pelo poder, até ser o poste do Lula.
Como eu me arrependo de ter votado nesse canalha.
Esse daí não se elege mais nem pra síndico de prédio.
O conluio que reina entre o legislativo e judiciário não será suficiente para destruir uma Nação. Acordamos em 2.013, e encerramos 35 anos de conluio entre os 3 poderes, sob supervisão do 4º poder a imprensa, principal co-responsável pela degradação a que chegamos.
Somente com o avanço das pautas elencadas em 2.013 salvamos o Brasil da epidemia da corrupção, que dizimou e afetará mais vidas do que o Codiv-19. FIM DO FORO PRIVILEGIADO e PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA. ESTA É A ORDEM.
Ainda que não apoiada pelas forças armadas.
João Doria comprometeu o seu futuro político, e possivelmente o do PSDB em São Paulo, ao trocar afagos com o corrupto Lula.
É um Judas demagogo, capaz de se juntar até ao ladrão de 9 dedos em nome do poder, o mesmo ladrão que ele atacou tanto quando estava ao lado de Bolsonaro, Doria é a pior espécie de gente! Sem caráter, Sem dignidade, sem Moral !! PSDB raiz !!!!
Esse aprendiz de Hitler vai quebrar a cara logo logo. Vá trabalhar por São Paulo que dá mais certo e nao fique antecipando campanha eleitoral. O que esse cara fez por nós a não ser ficar viajando por aí?