O Conselho de Ética da Câmara arquivou nesta quinta-feira, 8, um processo movido por Rede, Psol, PT e PCdoB contra o deputado Eduardo Bolsonaro. Foram 12 votos pelo arquivamento e cinco pela continuidade.
Os quatro partidos acusam o parlamentar de quebra de decoro e de atentado contra a democracia por sugerir, durante uma entrevista, um novo AI-5. Eduardo Bolsonaro disse que suas falas não configuram quebra de decoro.
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“Foi durante uma entrevista. Além disso, estou sendo vítima de calúnia. Ouvi diversos deputados falarem e repetirem que eu faço campanha para o fechamento do Supremo, pelo fechamento do Congresso. É mentira”, garantiu.
Derrotados, parlamentares de oposição defenderam a continuidade do processo. “Essa pregação é a pregação pela volta da ditadura. Isso é quebra de decoro parlamentar. Isso não é direito de opinião”, disse o deputado Ivan Valente (Psol-SP).