Em entrevista ao programa Opinião no Ar, exibido nesta quarta-feira, 9, pela RedeTV!, o deputado federal Luis Tibé (Avante-MG), que preside a comissão especial da Câmara que trata da reforma política, reconheceu que o tema é “extremamente difícil” de ser analisado pelo Congresso. Segundo ele, o objetivo é aprovar a “reforma possível”, mesmo que não seja a ideal.
Silvio Navarro, editor-executivo de Oeste, e Rodrigo Constantino, colunista da revista, participaram da entrevista. O programa também contou com a participação da jornalista Amanda Klein e da advogada Fabiana Barroso.
“A reforma política é extremamente difícil de ser apreciada, principalmente neste momento de muita proximidade com o término do prazo para se analisar as propostas [um ano antes da eleição]”, afirmou Tibé. “Estamos tentando fazer da forma mais ágil possível, mas sem atropelar. Não estamos tentando entregar a reforma dos sonhos, mas a reforma possível com a qual consigamos trazer melhoras.”
Possíveis mudanças
Segundo o parlamentar, entre os principais temas discutidos pela comissão estão o sistema de votação, a diminuição do número de candidatos por partido e a participação das mulheres na política.
“O sistema mais debatido internamente é o distritão. Tem o distrital misto, que também está sendo discutido”, disse Tibé. Pelo distritão, a eleição de deputados e vereadores passaria a ser majoritária — os mais votados em cada Estado ou município seriam eleitos, independentemente dos resultados de seus partidos. Não haveria voto em legenda nem quociente eleitoral.
Já o distrital misto seria uma mistura entre os sistemas distrital e o proporcional (que vigora atualmente no país). O eleitor votaria duas vezes: uma na lista definida pelo partido e outra no candidato de seu distrito eleitoral.
“Eu, pessoalmente, sou radicalmente contra o distritão. A eleição vai se tornar mais cara”, criticou o deputado. “Acho até, com o distritão, desnecessária a existência do partido político.”
Segundo Tibé, as discussões em torno da reforma política deveriam ter se intensificado há mais tempo, e não às vésperas das eleições de 2022.
“A reforma não poderia ser no fim do mandato, já início do processo eleitoral”, admitiu Tibé. “[É difícil] Haver um consenso nacional em torno da reforma que afeta cada um dos participantes da comissão ou dos votantes naquele tema”, completou.
Não tem que inventar nada. É o voto. Distrital que aproxima o eleitor do candidato e evita ter 35 partidos.
Temos eleições de dois em dois, portanto sempre estaremos às vésperas de uma eleição.
A única coisa que presta nos itens que o babaca elencou ele é contra. Bandidaço. Pilantra. Canalha.