O policial militar Renan Paes, candidato a vereador de Piracicaba (SP) pelo Partido Liberal (PL), foi esfaqueado depois de ter sua bandeira de campanha roubada na tarde desta quarta-feira, 25. O suspeito foi localizado e preso em flagrante.
O crime ocorreu horas depois de Paes posicionar seu material em uma rua. Segundo ele, há um “surto de furto de wind banners de candidatos de direita” em Piracicaba.
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Um amigo do policial flagrou o roubo, mas o suspeito conseguiu fugir. Depois, esse colega conseguiu encontrar o criminoso e avisar Paes, que se dirigiu ao local.
Então, o homem confessou que tinha furtado a bandeira para vender a um ferro-velho, para onde foi levado pelo policial. Ao chegar no empreendimento, a quantidade de pessoas forçou Paes a pedir o apoio da Polícia Militar.
“Quando fui ligar, ele já tirou a faca e já me deu uma estocada”, disse o candidato, em entrevista ao Jornal de Piracicaba. O criminoso o atingiu no braço direito, mas foi desarmado em seguida pelo policial.
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Paes alega que os frequentadores do ferro-velho se omitiram durante a briga. “Enquanto eu rolava com ele no chão, eu pedi ajuda para o pessoal do ferro-velho”, disse. “E o pessoal falou que não ia me ajudar porque eu sou policial.”
O candidato foi socorrido e levado para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Vila Cristina. O criminoso foi preso em flagrante. O caso foi registrado como roubo, sem constar a lesão corporal.
Renan Paes está na sua primeira candidatura à Câmara Municipal de Piracicaba. Pela redes socias, ele contou que desmaiou e teve muita perda de sangue depois do crime.
Quem é o candidato do PL esfaqueado em Piracicaba
Renan Paes, de 35 anos, é sargento da Polícia Militar do Estado de São Paulo e instrutor de tiro. O policial é especialista em segurança pública, com pós-graduação em criminologia.
Em suas redes sociais, Paes se define como “aluno do professor Olavo de Carvalho”. Além disso, ele se apresenta como líder do movimento Direita Piracicaba.
O sargento também declara ter coordenado as campanhas do ex-presidente Jair Bolsonaro, do deputado federal Eduardo Bolsonaro e do deputado estadual Gil Diniz em Piracicaba.
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Força Sargento.
O correto agora é fechar esse ferro-velho. Quem estava lá e se negou, como não podem ser identificados, devem perder o seu local de venda de itens furtados.