Uma série de proibições impostas aos agentes públicos começa a valer neste sábado, 6, em razão do calendário eleitoral. Candidatos podem até ter o registro cassado se desrespeitarem as regras.
A legislação proíbe, a partir de agora até a posse dos eleitos, que candidatos compareçam em inaugurações de obras públicas, por exemplo. Nesse tipo de evento, também é vedada a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos.
Transferências voluntárias de recursos da União aos Estados e municípios — e dos Estados aos municípios — também sofrem restrições.
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A lei ainda proíbe a autorização de publicidade institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos, exceto em casos de “urgente necessidade pública”, reconhecida pela Justiça Eleitoral. Pronunciamentos em cadeia de rádio e de televisão fora do horário eleitoral gratuito também fica proibido.
A partir de agora agentes públicos que forem disputar as eleições municipais deste ano não podem:
- nomear;
- contratar ou admitir;
- dispensar sem justa causa; e
- suprimir, readaptar vantagens ou dificultar ou impedir o exercício da função de servidores públicos.
Remoções do cargo, transferências ou exonerações de ofício também são vedadas.
Exceções para candidatos
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Há, entretanto, exceções. Elas se dão, por exemplo, para cargos de confiança, nomeações do Poder Judiciário, Ministério Público, tribunais, conselhos de contas e órgãos da Presidência da República. Assim como a nomeação de aprovados em concursos públicos homologados até 6 de julho.
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“Também são exceções a nomeação ou a contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia autorização do chefe do Poder Executivo”, explica o Tribunal Superior Eleitoral. “Bem como a transferência ou a remoção de ofício de militares, de policiais civis e de agentes penitenciários.”
Outra cautela que os agentes públicos devem tomar é garantir que o conteúdo de sites e canais de informação oficiais excluam nomes, slogans, símbolos, expressões, imagens ou outros elementos que permitam a identificação de autoridades, governos ou administrações cujos cargos estejam em disputa na campanha eleitoral deste ano.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado
Também é proibido fraudar as eleições, pode fraudar o pentágono mas isso é com os hakers de Biden aqui é outra coisa