A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, concedeu ao coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida, do Instituto Força Brasil, o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si mesmo em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.
Helcio Bruno foi convocado para depor amanhã, terça-feira 10, como testemunha. Por isso, segundo a decisão da magistrada, o coronel terá de comparecer e dizer a verdade sobre fatos que não o incriminem. Cármen Lúcia negou o pedido da defesa para que o militar fosse autorizado a não comparecer na CPI.
Davati
De acordo com a Medical Supply, suposta intermediária da AstraZeneca no Brasil, Helcio Bruno intermediou um encontro entre os executivos da empresa e o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco. Na ocasião, teriam discutido a compra de 400 milhões de doses da vacina produzida pelo laboratório anglo-sueco.
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Como entender essa irracionalidade da CPI, fazendo investigação por uma panfletagem da venda de 400 milhões de doses da Astra Zenica se essa vacina foi a primeira adotada pelo governo federal na “encomenda tecnológica”, AstraZeneca/Fiocruz/Oxford, e que já estava aprovada pela Anvisa? Já sabendo que o custo dessa vacina produzida aqui na Fiocruz é de US$3,46 e na Índia de US$ 5,15 como entender essa palhaçada, se ninguém possuía essa disponibilidade, e mais, pagando propina de US$1 por dose. É criatividade do manicômio Randolfe, Renan/Aziz e demais cangaceiros?.
O circo dos horrores novamente armado para mais três dias de perguntas cretinas de palhaços sem graça.