A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira, 13, novo pedido do advogado e empresário Marcos Tolentino para não ser obrigado a comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A magistrada rejeitou ainda pedido de suspensão da decisão da Justiça Federal de Brasília que autorizou sua condução coercitiva.
Conforme noticiou Oeste, a oitiva do advogado está marcada para amanhã, terça-feira 14, quando a CPI retoma as atividades depois de recesso durante a semana do feriado da Independência. Tolentino é apontado como sócio oculto do FIB Bank, empresa que ofereceu uma carta-fiança de R$ 80,7 milhões em um contrato supostamente firmado entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para a compra da vacina Covaxin.
O empresário poderá se recusar a responder perguntas que eventualmente possam incriminá-lo.
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