A Justiça condenou o ex-PM Ronnie Lessa, acusado de ser o assassino da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, por destruição de provas. A esposa dele, Elaine Lessa, o cunhado e dois amigos também foram enquadrados no mesmo crime. As informações são do portal G1.
Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, eles jogaram armas no mar da Barra da Tijuca, quase um ano depois da morte. A Justiça afirma que é possível que entre as armas despejadas esteja a submetralhadora utilizada para matar Marielle.
Leia mais: “Ciro Nogueira: ‘A doença da vaidade acomete cabeças e mentes nos Três Poderes’”
Segundo a investigação, as armas foram retiradas de um apartamento de Ronnie Lessa dias antes da sua prisão, em 2019. As armas nunca foram encontradas.
Lessa e os outros envolvidos foram condenados a quatro anos de prisão em regime aberto. Como o ex-PM continua respondendo pelo assassinato, ele segue preso na cadeia de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Os demais responderão em liberdade.
Como pode alguém ser condenado por destruição de algo que não foi encontrado? Muito estranho isso, não? Mas é sempre aquele negócio: Nunca se sabe o que se passa na cabeça de um juiz. Enfim…