A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou, nesta terça-feira, 19, um projeto de lei (PL) que cria o “Dia da Lembrança do Holocausto”. A aprovação acontece um mês depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza ao assassinato de judeus pelo ditador nazista Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial, o Holocausto.
A presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC), conduziu a aprovação por meio de votação simbólica. A parlamentar é aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro, rival político de Lula.
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Agora o texto seguirá para o plenário da Câmara caso tenha a assinatura de 52 deputados federais. O texto inclui no calendário de efemérides oficias, o “Dia Nacional da Lembrança do Holocausto, a ser comemorado, anualmente, no dia 16 de abril”.
Durante uma passagem pela Etiópia, em fevereiro, Lula deu declarações que geraram reações internacionais, incluindo, do primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, que declarou o petista “persona non grata”.
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“É preciso parar de ser pequeno quando a gente tem de ser grande”, disse Lula na ocasião. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus.”
Depois, Lula disse, em entrevista à Rede TV, que não usou a palavra “Holocausto” e que o termo foi parte da interpretação das autoridades israelense.
Mais perfumaria para disfarçar o cheiro da podridão que exala dos de grupos da esquerda. Exatamente o que eles desejam: ou o Congresso atendendo suas indesejáveis e maléficas pautas à sociedade, ou o Congresso enxugando gelo!
Até quando?
Boa, Caroline!
Uma ótima iniciativa. É preciso mostrar que a opinião de Lula não representa o pensamento do Brasil.