Salim Mattar sai após atritos na agenda de privatizações com o Centrão. Lideranças dizem que ele não ouvia os parlamentares e só nomeava afilhado próprio e de Doria
A saída de Salim Mattar da Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia não vai deixar saudades no Centrão. Pelo contrário. Nos bastidores, lideranças do Blocão comemoram seu desembarque da equipe econômica.
O Centrão reclama que a pauta de privatizações comandada por Mattar era pouco aberta a sugestões e debates. Mas esse não foi o único motivo do entrevero entre o agora ex-secretário e lideranças políticas. Parlamentares criticam que ele cedia muitos espaços para indicados do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e não para aliados do governo.
No Centrão, dizem que “uns 50%” da decisão de Mattar em abandonar a pasta se deu após ele bater de frente com o deputado Fausto Pinato (PP-SP), presidente da Comissão de Agricultura da Câmara. Em maio, o responsável pelas privatizações do governo atuou para destituir o ex-diretor-presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), Johnni Hunter Nogueira.
Acontece que Nogueira era indicado de Pinato, aliado político do presidente Jair Bolsonaro. No lugar, Salim Mattar emplacou Adilson da Silva — funcionário do departamento de Armazenagem e membro do conselho de administração. O Centrão criticou a escolha, entendendo que Silva é um nome próximo de Doria. “O Salim só nomeava afilhado dele ou do Doria”, critica uma liderança do Blocão.
Pressão
Os congressistas do Centrão, entretanto, refutam que sejam os únicos responsáveis pela queda de Mattar. “Ele andou batendo de frente com todo mundo, não só com a gente [parlamentares]. As próprias corporações o perseguiram. Lembre da multa que ele recebeu da Receita Federal”, declarou um vice-líder do Blocão.
O comentário do parlamentar faz referência à condenação de Mattar na 1ª Turma da 3ª Câmara da 2ª Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Ele foi acusado de não recolher Imposto de Renda (IR) sobre ganhos decorrentes de aquisição de ações. Além disso, ele também sofria uma pressão grande de servidores dos Correios.
Não anda sem negociar com o Congresso.
São eles que votam.
Centro é maioria absoluta.
Colocara ligados ao Dória é brabo demais também.
Coisa linda funcionários dos Correios terem ajudam a escorraçar mais um crápula oportunista desse governo inepto. Cem mil mortos, uma pandemia sem prazo pra acabar por causa dessa profusão de governantes incompetentes que temos, e esse bando de velho rico ocupando cargos no Estado, muito bem sustentados e colocando qm quiser na mamata, pra destruir os serviços públicos. Hipócritas! Deve haver um inferno só pra esse tipo de gente.
Centrão de quê? Do F-I-S-I-O-L-O-G-I-S-M-O, só pode.
Mais uma adepta do quanto pior, melhor.
Duvideodó das palavras desse crápula do CENTRÃO fisiológico e composto de membros das ORCRIMS mais perigosas do PAÍS. Muda-se a estratégia, o mineiro competente Salim continua ajudando por fora. É o Brasil buscando com afinco recuperar 3 décadas perdidas. Foram DEM, fora PSDB, fora PT. As eleições municipais darão o “retrato” do q foi alinhado nas RUAS em 2.013. PRISÃO em SEGUNDA instância e fim do foro privilegiado, liberdade ainda que tardia.