Na terça-feira 28, o jornal O Estado de S. Paulo, por meio da agência Estadão Verifica, levou uma checagem, depois de checar um texto, sobre projetos de lei (PLs) que poderiam cobrar impostos de influenciadores digitais.
Conforme o jornal, “são enganosas as publicações que alegam que o governo federal irá taxar influenciadores digitais em 4% do faturamento bruto”. “Na realidade, dois PLs, um que tramita no Senado e outro na Câmara dos Deputados, versam sobre a criação de impostos e de uma cota para obras nacionais nos serviços de streaming”, observou a checagem. “Nenhum dos dois projetos prevê a taxação direta dos criadores de conteúdo. Ambos partiram do Legislativo, e não do governo Lula, como alegam as publicações.”
Depois de o texto ter sido publicado, internautas do Twitter/X inseriram um alerta do post, segundo o qual, “ao contrário do que o texto informa, ambos os projetos preveem a cobrança do Condecine sobre as receitas de publicidade, tal incidência impacta diretamente os produtores de conteúdo”.
CHECAMOS ????
— Estadão ????️ (@Estadao) November 29, 2023
Projetos preveem taxa para plataformas de streaming, não para influenciadores; entenda em @estadaoverifica https://t.co/nsXsFgEk3C
Checagem de jornal é comparada a Janja
Nas redes sociais, internautas compararam a checagem do jornal a um tuíte da primeira-dama Janja. Em abril, a petista rebateu um post que tratava do fim da isenção de encomendas internacionais de valor inferior a US$ 50 (cerca de R$ 250) exclusiva para pessoas físicas.
“A taxação é para empresas e não para o consumidor”, escreveu Janja, ao marcar a página Choquei.
Leia também: “Checadores de ideias”, reportagem publicada na Edição 55 da Revista Oeste
A agência ‘Estadão Verifica’ poderá ficar conhecida como ‘Janjão Verifica’.
Boa.
Jornaleco chapa-branca é assim mesmo.