Mesmo com a campanha eleitoral mais cara do Brasil, o principal candidato da esquerda para Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), quase não chegou ao segundo turno. Nas eleições, realizadas no domingo 6, Boulos teve 29,07% dos votos, apenas 0,93% a mais do que Pablo Marçal, que disputava pelo PRTB. Marçal obteve 28,14% do eleitorado.
Boulos conta com o apoio formal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT, que escalou a ex-prefeita Marta Suplicy para a candidatura de vice. Rede Sustentabilidade, PCdoB, PV e PDT integram a coligação encabeçada pelo parlamentar.
No dia 27, ele enfrentará o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), que obteve 29,48% dos votos válidos. Assumiu o comando da administração municipal em maio de 2021, em virtude da morte de Bruno Covas (PSDB), então titular.
De acordo com dados atualizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até a sexta-feira 4, Boulos já desembolsou R$ 39 milhões, configurando-se como o maior uso de recursos no país neste ano.
Em comparação, os gastos de Boulos nesta eleição são quase quatro vezes maiores que os de 2020. Naquele ano, ele gastou R$ 10 milhões, em valores ajustados pela inflação, quando foi derrotado por Covas no segundo turno.
Psol e PT bancam campanha de Boulos
A campanha de Boulos é majoritariamente financiada por Psol e PT, com R$ 35 milhões vindos do Psol e outros R$ 30 milhões do PT.
Em 2020, o Psol contribuiu com menos de R$ 4 milhões, enquanto o PT não participou, pois tinha Jilmar Tatto (PT) como candidato próprio.
Os adversários de Boulos mencionaram seus gastos em debates. Na TV Globo, em 3 de outubro, Pablo Marçal (PRTB) afirmou que ele usa dinheiro público para enganar eleitores.
“Você é um candidato mais rico aqui”, declarou Marçal. “É o socialista de iPhone que recebeu, do Lula, R$ 30 milhões de Fundo Eleitoral.”
A campanha arrecadou R$ 66 milhões, quase alcançando o teto, de R$ 67 milhões, permitido por lei. O maior investimento da campanha de Boulos foi em seu marqueteiro, com R$ 8 milhões.
Psolista foi campeão de votos em bairros ricos
Guilherme Boulos ganhou a eleição municipal deste domingo, 6, em alguns dos bairros mais ricos da capital paulista.
Na região da Bela Vista, por exemplo, psolista teve 43,66% dos votos válidos. Na sequência, aparece a região de Pinheiros, onde Boulos foi o escolhido por 36,08% dos eleitores.
Em Perdizes, o candidato de esquerda teve 35,71% dos votos, além de 32,56% na região do Butantã. Boulos também venceu no bairro do Morumbi, um dos mais nobres da cidade, com 30,01%.
Já o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), com quem o psolista divide o segundo turno, ganhou em seu reduto eleitoral, na zona sul, com maior votação em Pedreira e Capela do Socorro. O emedebista também venceu em algumas zonas eleitorais da região norte.
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💩- olá eu sou o BOULO FECAIS – não adianta, eu tenho muito dinheiro para campanha. Tenho manos do movimento das carreirinhas e grandes empresarios da venda de produtos alucinógenos que me apoiam, pai Lulis, e as minhas correligionárias urnas que me apoiam também… não tem pra ninguem. vamos ganhar saopaulo pra invadir as popriedades dos bolsanaristes golpistes…
Imaginem só se um cara tão “popular” assim não iria ao 2° turno. Ele é tão ou mais popular que o mestre dele. E a eleição seguiu a mesma cartilha.
Boulos teve coisa nenhuma de 0,93% a mais que Pablo Marçal , o algoritmo funcionou mais uma vez. Marçal não tem nem a possibilidade de pedir recontagem dos votos.
Galera que votou no Marçal tem que fazer a diferença agora e apoiar o Nunes pra tirar o Boulos de SP…agora não importa se Nunes é bom ou não, fato é que com Boulos é péssimo!
Com certeza, temos q concentra em Nunes agora !
Contra o algoritmo será difícil
Só para “OS INTELECTUAIS” o PT soltou 37 milhões para o Boulos de cocô fumar e cheirar na prefeitura. Lamentável!