A proposta do governo de quarentena vertical pode complicar os planos do Ministro da Saúde
Caso seja veiculada, a campanha publicitária #oBrasilNãoPodeParar que o governo federal estuda divulgar nas próximas semana vai dar o que o falar.
Não há consenso entre os especialistas da área da saúde e a equipe econômica sobre as medidas restritivas que devem ser impostas à população para conter a epidemia.
O governo Bolsonaro vem propondo a quarentena vertical como política de combate ao coronavírus, que é quando a população de risco (idosos, pessoas com problemas respiratórios, entre outros) permanece isolada, enquanto os demais, saudáveis, retomam paulatinamente suas atividades laborais.
Na contramão da proposta de presidente, vários governadores brasileiros decretaram medidas cada vez mais restritivas para combater o coronavírus, como o fechamento de shoppings centers e do comércio em geral, a chamada quarentena horizontal.
É fato que já foi decretada guerra entre o governo federal e governadores de estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás.
Resta saber como o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, vai reagir a essa campanha #oBrasilNãoPodeParar, que incentiva as pessoas a voltarem para a sua vida normal. Conforme Oeste noticiou, auxiliares do ministro admitiram que ele perdeu espaço no governo federal após os pronunciamentos do presidente Jair Bolsonaro na última terça-feira, 24.
Mandetta se sentiu desautorizado e precisou flexibilizar o discurso a fim de alinhá-lo ao do presidente. O ministro é favorável à recomendação de manter o isolamento horizontal generalizado, e não, vertical, como propõe a campanha. Embora tenha reforçado que não pretende deixar a pasta, interlocutores afirmam que, se Bolsonaro exigir que o Ministério da Saúde reveja seu posicionamento, Mandetta pode até deixar o cargo, segundo informou o BR Político.
A fonte desta matéria são os auxiliares do ministro? Ou seria outra mídia que desde o pronunciamento vem dando esta opção como certa.
A minha impressão é que existem no Brasil “fontes palacianas”, “membros do Governo” e etc. no mesmo número de jornalistas.
A quarentena vertical tem menos riscos para a sociedade que a horizontal.
Esse é o fato matemático, inquestionável, portanto, pois a quarentena horizontal provocará um completo desarranjo na economia, com impactos maiores, piores e mais profundos que a vertical.
O resto é “catimba”, termo antigo, tão antigo como essa forma de catimbar o Governo.
Concordo! Eu também desconfio dessas fontes dos jornalistas. Eles abusam de modo criminoso da lei que garante o sigilo da fonte.