O Congresso Nacional adiou pela terceira vez consecutiva a avaliação dos vetos presidenciais relativos à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O tema deveria ter sido votado na sessão desta quinta-feira, 9, conforme acordo firmado em plenário. Mas a base do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retirou a pauta ao articular com a oposição por temer a derrota.
O adiamento dos vetos da LDO trouxe maior insatisfação entre os parlamentares. A reclamação dos parlamentares de oposição e até da base é que falta uma melhor articulação do líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).
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O consenso entre a maioria do parlamento era pela derrubada dos vetos presidenciais da LDO. O relator da matéria, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), integrava o grupo que não votaria pela manutenção. Ele não estava em plenário no momento do acordo pelo adiamento.
Além da LDO, outros vetos presidenciais também foram adiados. Devem ser apreciados pelo Congresso Nacional em sessão no dia 28 de maio. Entre os temas que devem ser apreciados na data estão: “saidinha” dos presos; gratuidade para despacho de bagagens; autocontrole agropecuário; lei geral do esporte; regularização fundiária; registro de agrotóxicos e ICMS.
Governo quer manutenção dos vetos da LDO
Questionado pela Oeste quanto à falta de articulação, Randolfe Rodrigues declarou que poderia “garantir” que não faltou “esforço por parte da liderança”. Disse que foram feitas reuniões desde a última segunda-feira, 6, para fechar o acordo pela manutenção do veto.
“Houve reunião com líderes da base de apoio ao governo”, afirmou. “Tivemos reunião presidida pelo presidente Rodrigo Pacheco na residência oficial com os líderes do Senado. Tivemos, ontem, reunião com os líderes da oposição, ontem (8), no Congresso Nacional e tivemos encaminhamento de acordo.”
Afirmou que em meio à sessão houve “divergências” quanto ao acordo fechado, o que seria “normal” dentro do parlamento. “Em relação ao LDO, vamos avançar para o ponto que foi discutido pela manutenção”, acrescentou.
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