Liel Miranda, presidente da Mondelez Brasil, integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS). Criado por Lula em 2003, o “Conselhão” havia sido extinto por Bolsonaro em 2019, voltando a existir em maio.
“O Conselhão voltou e temos a responsabilidade de recriar não só aquilo que a gente já fez, mas fazer muito mais”, disse na ocasião Alexandre Padilha, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e responsável por coordenar o colegiado.
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O grupo se compõe de 246 integrantes escolhidos por Lula, que preside o Conselhão. De acordo com a SRI, o CDESS é um “canal de diálogo permanente entre governo federal e os mais diversos setores da sociedade brasileira”.
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A Mondelez, presidida por Liel Miranda, é dona da marca Bis. A exemplo dele, o influenciador governista Felipe Neto também é membro do Conselhão.
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O Bis, clássico biscoito tipo wafer recheado e coberto de chocolate, é alvo de boicote desde a contratação de Felpe Neto para promover a marca. Em resposta à repercussão negativa nas redes sociais, a empresa emitiu uma nota.
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“A Mondelez Brasil, fabricante da marca Bis, reforça que suas contratações de influenciadores estão relacionadas unicamente a sua relevância no universo gamer e de entretenimento, sem qualquer vínculo ou apoio político de qualquer natureza”, declarou. A empresa ainda “reafirma seu absoluto respeito à diversidade de opiniões”.
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