Conselho Superior do órgão envia ofício em favor da operação
A força-tarefa da Operação Lava Jato precisa ser mantida na capital do Paraná. Ao menos esse é o entendimento do Conselho Superior do Ministério Público (MP). Em ofício entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta sexta-feira, 28, o órgão solicita a renovação do trabalho feito pela equipe de procuradores em Curitiba.
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No documento, oito dos dez procuradores que formam o conselho pedem a renovação por pelo menos seis meses. Apenas o vice-procurador-geral, Humberto Jacques de Medeiros, e o titular da PGR, Augusto Aras, não assinaram o material em favor da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Aras, contudo, será o responsável por definir a renovação ou não. Ele tem até 10 de setembro para tomar a decisão.
Em trecho do documento, os conselheiros sinalizam que o dissolvimento da força-tarefa poderia enfraquecer o combate à corrupção. “A possibilidade de dedicação exclusiva de grupos de membros para atuarem em casos complexos, assim como estruturas adequadas, em termos de recursos humanos e de orçamento, tem sido essenciais para, em casos de grande relevo, o Ministério Público Federal alcançar importantes resultados, que a sociedade dele espera.”
Se o Aras fizer a bobagem de não prorrogar a atuação força-tarefa, a repercussão negativa respingará no Bolsonaro.