O Consórcio Nordeste anunciou nesta quinta-feira, 5, a suspensão da importação de 37 milhões de doses da vacina Sputnik V. Até o momento, a Anvisa não concedeu ao imunizante russo contra a covid-19 nem o registro temporário nem o definitivo.
Segundo o consórcio, que reúne os governadores dos nove Estados da região, o acordo foi suspenso em razão de “novas limitações impostas pela Anvisa, além da não inclusão da vacina no plano nacional de imunização e a falta da licença de importação”.
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As doses da Sputnik V que seriam destinadas ao Brasil serão enviadas para México, Argentina e Bolívia, e, segundo o Consórcio Nordeste, assim que o Brasil decidir, as vacinas estarão disponíveis para envio imediato.
Importação excepcional e temporária
A primeira carga, com cerca de 1 milhão de imunizantes, era prevista para julho, mas foi cancelada. As vacinas desembarcariam no país sob o mecanismo de importação excepcional e temporária, que permite a aplicação em 1% da população dos Estados solicitantes, mas com uma série de restrições.
As cobaias estão salvas. Por enquanto. O maior problema não é eficácia ou efeitos colaterais. O maior problema é não poder escolher. Parte do povo nordestino será obrigado a “engolir” essa vacina. Seus governadores se juntaram para fazer um “negócio” com os russos, a exemplo do que Doria fez com os chineses. Se o voto fosse impresso e auditável esses governadores seriam (re)eleitos?