Danilo Trento, sócio da Primarcial Holding e Participações, presta depoimento nesta quinta-feira, 23, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Trento é apontado pela CPI como diretor da Precisa Medicamentos. Os senadores do colegiado querem esclarecer a relação do investigado com Francisco Maximiano, dono da Precisa, empresa que intermediou a compra da Covaxin junto ao laboratório indiano Bharat Biotech e o Ministério da Saúde.
Depois de denúncias de supostas irregularidades no contrato, o governo decidiu rescindi-lo. O Executivo não recebeu doses do produto, tampouco fez depósitos para a fabricante estrangeira. Conforme noticiou a Revista Oeste, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso concedeu a Trento o direito de permanecer calado, com a finalidade de não se autoincriminar, além de poder se recusar a assinar termos na condição de testemunha.
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Vejam como estão as coisas:
O governo só rescindiu o contrato depois que a tal CPI denunciou o fato, como aliás, dizem os componentes do grupo G7 e essa revista está replicando.
Em seguida diz: “O Executivo não recebeu doses do produto, tampouco fez depósitos para a fabricante estrangeira”. Ora pois, se o governo só rescindiu o contrato após a denúncia encaminhada pela CPI, então por suposto, também não recebeu doses do produto e tampouco pagou a Bharat Biomtech.
O que eu entendi é que o governo Bolsonaro só não pagou à Bharat Biomtech porque a CPI denunciou a tramóia a tempo. É o que eu acho que essa revista está querendo dizer. Ou entendi errado?