A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs ouve, nesta terça-feira, 24, dois caciques da etnia xavante, a mesma do indígena Serere: Graciano Pronhopa e Arnaldo Tsererowe.
Espera-se que ambos falem sobre a tribo e como ela tem prosperado, em virtude do agronegócio.
O objetivo da CPI é comparar a vida de comunidades livres das amarras das ONGs com aquelas que estão sob a tutela das organizações do terceiro setor.
Além do presidente da CPI, Plínio Valério (PSDB-AM), e o relator, Marcio Bittar (União Brasil-AC), compareceram os senadores Chico Rodrigues (PSB-RR), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Mauro Carvalho (União Brasil-MT) e Jayme Campos (União Brasil-MT).
CPI mostra miséria de indígenas sob o comando das ONGs
Durante diligência da CPI a Pari-Cachoeira (AM), a CPI constatou a pobreza na qual vivem os moradores da aldeia, onde só se chega de barco ou avião.
A Oeste, o cacique Domingos Brandão denunciou o Instituto Socioambiental (ISA), por suposta exploração da etnia local dos tucanos.
Conforme Brandão, o ISA prometeu um açude, uma granja e saneamento básico. Essas promessas, porém, não saíram do papel.
O mais recente levantamento dá CPI dá conta de que o ISA recebeu do Fundo Amazônia, por apenas um projeto na região, R$ 12 milhões. A iniciativa durou de 2016 a 2022. Moradores de Pari-Cachoeira disseram que nunca viram resultado do dinheiro.
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