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Rafael Castro, de 66 anos, com uma de suas netas, em Pari-Cachoeira (AM, 31/8/2023) | Foto: Cristyan Costa/Revista Oeste
Edição 181

Condenados à morte

Indígenas de São Gabriel da Cachoeira (AM) denunciam abusos e afirmam que ONGs ambientalistas não cumprem promessas

Cristyan Costa
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Em 2008, os indígenas da aldeia Pari-Cachoeira, localizada no coração da Amazônia, vibraram com a notícia de que a ONG Instituto Socioambiental (ISA) conseguira o dinheiro necessário para construir naquelas terras um criadouro de peixes bem abastecido, uma granja espaçosa e um centro para ensinar atividades culturais, além de implementar outras benfeitorias, como o saneamento básico. A grana necessária para tudo isso realmente chegou ao ISA. Passados 15 anos, contudo, as obras ou não saíram do papel ou estão abandonadas. É o que contam os moradores da vila localizada em São Gabriel da Cachoeira (AM), a mais de mil quilômetros de Manaus. Só se chega à tribo da etnia tucanos depois de sete dias de barco, partindo da capital, ou três horas de avião — e não há voos comerciais para aquele destino. 

O açude prometido pelo ISA, por exemplo, está prestes a se tornar um pântano. Os escassos peixes de pequeno porte que sobrevivem na água barrenta não garantem a subsistência dos 130 indígenas que moram ali. A vegetação proliferou ao redor, e até mesmo os nativos acostumados a andar naquele terreno tropeçam no matagal, cujo tamanho dificulta que se enxergue a existência do local que deveria assegurar a atividade aquícola da aldeia.

Água amarronzada do açude começa a ser tomada pelo lodo (31/8/2023) | Foto: Cristyan Costa/Revista Oeste

A poucos metros dali, o solo queimado em formato retangular aponta o lugar onde deveria estar a granja de galinhas prometida pela ONG. “Só perdemos tempo cobrando as melhorias que nunca chegaram”, afirmou o cacique Domingos Brandão, de 71 anos. “Fui a Manaus, consegui alguns equipamentos para começar a piscicultura e a avicultura, mas a ONG deixou de ajudar com aquilo que havia prometido. Nunca mais vieram dar satisfação.” Segundo Brandão, o ISA faria a obra, colocaria os peixes, daria ração e ajudaria a manter o açude.

Moradia em Pari-Cachoeira (AM, 31/8/2023) | Foto: Cristyan Costa/Revista Oeste
Moradia em Pari-Cachoeira (AM, 31/8/2023) | Foto: Cristyan Costa/Revista Oeste
Moradia em Pari-Cachoeira (AM, 31/8/2023) | Foto: Cristyan Costa/Revista Oeste

Brandão conta que essas obras ajudariam a melhorar a qualidade de vida de uma aldeia que hoje depende de doações do Estado e pequenas roças, que também não são suficientes. Ao abrir a geladeira, o homem lamenta pela falta de alimentos, sobretudo de carne. Em vez de comida, panelas vazias amontoadas e poucos mantimentos, como mandioca, sacos de farinha, fubá e sal. “A maioria da nossa gente vive assim”, disse. Cabisbaixo, ele dirige o olhar para o chão de terra batida, salpicado pelos raios de sol que entram pelas frestas das paredes de barro. “As ONGs precisam sair para tomarmos o controle da nossa vida”, diz Brandão.

Geladeira do cacique Domingos Brandão, em Pari-Cachoeira (AM): muitas panelas e pouco alimento (31/8/2023) | Foto: Cristyan Costa/Revista Oeste
Parados no tempo

O cacique contou que a maioria dos moradores de Pari-Cachoeira ganha dinheiro do Bolsa Família. “Mas não queremos depender disso”, afirma. “Desejamos explorar o solo que armazena riquezas, como nióbio, ouro e diamantes. Precisamos de desenvolvimento.” A queixa de Brandão é a mesma do indígena Rafael Castro, de 66 anos, uma das lideranças dos tucanos. Coisas que para o homem da cidade são banais para os indígenas de São Gabriel da Cachoeira são um sonho inalcançável. Castro deseja um chuveiro, uma pia e um vaso sanitário dentro de casa. Há mais de 20 anos, o ISA prometeu saneamento básico para a aldeia. “Minha família faz as necessidades na floresta”, contou. Ele reclama também da inexistência do centro cultural que, entre outras atividades, ensinaria pintura e dança. “Minhas netinhas passam a maior parte do tempo em casa, vendo desenhos na TV que comprei com muito esforço.”

O indígena Rafael Castro, em sua casa em Pari-Cachoeira (AM, 31/8/2023) | Foto: Cristyan Costa/Revista Oeste

Segundo Castro, as ONGs nem sequer pavimentaram as vias da aldeia, como haviam se comprometido. Para chegar à residência do homem, é preciso descer uma estrada de terra tortuosa que vira um lamaçal em dias de chuva. “Nesses tempos, fica bem difícil sair de casa”, conta Castro. Ele afirma ainda que, se tivesse esperado as ONGs para conseguir energia elétrica — promessa feita há 20 anos —, Pari-Cachoeira ainda estaria no escuro. A luz que hoje ilumina as residências veio dos governos federal e estadual. “As ONGs impedem nosso progresso”, salienta Castro. “Elas inclusive não gostam que façamos casas de alvenaria, porque supostamente prejudicam o meio ambiente. Querem que moremos em residências com paredes de barro. Sinto que as ONGs preferem nos ver congelados no tempo.”

A percepção de Castro se confirma quando se anda pela vila. Há muitas casas de taipa e nem todas têm aparelho de televisão, sofá ou uma cama. Em Pari-Cachoeira, o ponteiro leva uma eternidade para dar uma volta completa no relógio. Os indígenas não têm um trabalho formal, tampouco atividade escolar todos os dias, porque nem sempre os professores batem o cartão na aldeia. Um campinho de futebol — construído a muito custo pelo Executivo municipal graças à pressão dos moradores — é a única opção de lazer para jovens e crianças que deveriam estar na sala de aula.

As reclamações sobre a atuação das ONGs, principalmente do ISA, não se restringem aos moradores de Pari-Cachoeira; elas atingem outras aldeias da região. Tule, um professor da etnia coripaco, afirmou que o ISA paga pouco pela pimenta produzida pelos indígenas e a revende por um preço muito maior a uma fábrica na Irlanda, sem dividir a participação nos lucros. “Ganham um bom dinheiro em cima do nosso conhecimento”, diz. O artesão Celestino Azevedo, de 63 anos, conta que fabrica peças de artesanato vendidas a ONGs que prometem fazer a mediação entre a aldeia e a cidade. Ele cobra R$ 500 por peça. Os objetos são comercializados no exterior por US$ 7,5 mil (cerca de R$ 37.500).

Nos Estados Unidos e no Canadá

Bem diferente do que acontece no Brasil, tribos norte-americanas e canadenses há anos enriquecem com a extração de riquezas naturais do território onde vivem. É o caso da aldeia New Town, na Dakota do Norte, onde há correio, segurança policial, uma rede de hotéis, uma unidade de fast food Subway e até um cassino. Inspirado nos estabelecimentos de Las Vegas, esse negócio gerou empregos para a comunidade, tornou-se fonte de renda e foi, aos poucos, expandindo para incluir um restaurante e uma área de lazer com tobogã. Somando tudo o que é produzido na aldeia, a receita anual da reserva chega a US$ 400 milhões (quase R$ 2 bilhões). Os moradores também passaram a usar energia solar, que é mais barata, e ergueram um museu para preservar a cultura ancestral local. 

O desenvolvimento também é realidade na reserva indígena Fort McKay, no Canadá, onde a população tem permissão para retirar petróleo e minério de ferro. O dinheiro das vendas ajuda inclusive a manter as tradições indígenas — algo com que as ONGs juram se preocupar. Hoje, os 800 moradores da aldeia têm controle sobre US$ 45 bilhões em petróleo (R$ 225 bilhões). A abundância de recursos per capita permitiu à comunidade um nível de prosperidade inimaginável para os brasileiros — indígenas ou não. Cada criança nascida na comunidade tem direito a dividendos dos negócios mantidos pela tribo. O jovem atinge os 18 anos com uma poupança de aproximadamente US$ 100 mil canadenses (cerca de R$ 390 mil). Se fizer um curso de educação econômica, já pode sacar metade do valor. Aos 21, ele tem o direito de retirar a outra metade.

Reserva indígena Fort McKay, na província de Alberta, no Canadá | Foto: Divulgação

Enquanto isso, o Congresso brasileiro mantém na gaveta um projeto de lei que permite aos povos nativos usufruírem dos bens que estão sob o solo onde vivem. A deputada federal Sílvia Waiãpi (PL-AP) apoia a exploração de recursos naturais por indígenas. “A atividade legal tem de ser estimulada em prol do desenvolvimento das pessoas”, defende Sílvia. “Na Amazônia, os filhos da floresta vivem num cárcere verde condenados a manter a narrativa do dominador, segundo a qual aquele povo, para ser ele mesmo, deve manter o modo de vida e de pensamento de 1500, justamente aquele que foi fácil subjugar.”

O antropólogo Edward Mantoanelli Luz, estudioso do modus operandi das ONGs que atuam na Amazônia, cobra uma reformulação de grupos do terceiro setor. “O Estado deve estabelecer critérios mais sérios e rigorosos”, diz. “Como fazer isso? Controlando o ingresso de recursos que vêm do exterior, bem como a aplicação desse dinheiro. Ao fim, deve-se exigir a prestação de contas pormenorizada de projetos realizados no Brasil.” Luz defende proibir ONGs de apoiar a demarcação de terras indígenas no Brasil, visto que esse é um assunto que diz respeito à soberania nacional do país. “Esse direito, que pertence aos brasileiros, não pode ser usurpado por grupos internacionais com interesses econômicos.”

Campo de futebol construído pela prefeitura de São Gabriel da Cachoeira, em Pari-Cachoeira (AM, 31/8/2023) | Foto: Cristyan Costa/Revista Oeste
CPI começa a abrir a ‘caixa-preta’ das ONGs

Conforme moradores, o ISA atua na região de São Gabriel da Cachoeira desde a década de 1990. Em razão da falta de transparência e de fiscalização do governo, não se sabe ao certo como o grupo funciona. Agora, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs da Amazônia, que promete abrir a “caixa-preta” do terceiro setor que atua na floresta, rastreou a origem de valores obtidos pelo ISA e uma fonte de recursos, o Fundo Amazônia, criado em 2008 e abastecido com 80% de capital estrangeiro. Noruega e Alemanha são os maiores doadores, enquanto o Brasil injeta o restante do dinheiro administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Ainda em fase de investigação, a CPI revelou que, nos últimos anos, o ISA recebeu aproximadamente R$ 30 milhões do fundo para realizar projetos em Pari-Cachoeira. Recentemente, a comissão descobriu também que o ISA captou mais R$ 12 milhões do fundo, entre 2016 e 2022, para um “projeto de gestão em terras indígenas”. A comissão estranha o uso de termos considerados vagos e subjetivos. “O projeto estabelece a sistematização do conhecimento e o fortalecimento de estruturas de governança locais e das organizações indígenas”, informa um trecho do documento. A comunidade de Pari-Cachoeira assegurou nunca ter visto um centavo do que foi obtido pelo ISA, muito menos as benfeitorias prometidas. A CPI acredita que os valores são muito maiores que os descobertos até o momento. Por isso, vai convocar representantes do ISA e de outras ONGs.

cpi ongs
O senador Plínio Valério, presidente da CPI das ONGs, durante diligência em Pari-Cachoeira (AM), com indígenas locais (31/8/2023) | Foto: Divulgação/Senado

Estuda-se, ainda, chamar membros da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), um braço do ISA na região. A direção da Foirn é composta de integrantes de aldeias da região que se apresentam como porta-vozes das tribos. Dessa forma, a ONG consegue obter financiamentos perante o fundo com mais facilidade. À CPI, contudo, lideranças de Pari-Cachoeira e arredores afirmam que essas pessoas não falam pela região, por serem minoria. Além dos valores arrecadados para projetos em São Gabriel da Cachoeira, a CPI descobriu que o ISA tem ligações com o Ministério do Meio Ambiente. Nomeado por Marina Silva, o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco, é um dos fundadores da ONG. O ISA foi um dos grandes críticos do governo Jair Bolsonaro, acusado pelo instituto de entreguista e desmatador. Procurados, ISA e Foirn não se manifestaram.

A própria Marina ocupa um cargo na ONG Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), relação essa chamada de “promíscua” pelo presidente da CPI, senador Plínio Valério (PSDB-AM). O parlamentar alertou ainda para o que chamou de “invasão” de ONGs no Brasil. “Corremos o risco de perder a nossa soberania”, disse. “Não podemos permitir que organizações bancadas pelo capital estrangeiro entrem em nosso país, se apropriem das nossas riquezas, enquanto nosso povo padece na miséria. Vamos abrir a caixa-preta das ONGs que atuam em nossa Amazônia.”

A atuação do ISA em São Gabriel da Cachoeira é apenas a ponta do iceberg. Há muito a ser apurado. O número mais próximo de ONGs ambientalistas em atividade no Brasil é 16 mil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mas técnicos da CPI ouvidos pela reportagem de Oeste desconfiam que o número seja ainda maior. A comissão tem boas pistas de irregularidades. Por exemplo: o TCU reuniu documentos sobre o repasse de R$ 252 milhões do Fundo Amazônia para 18 ONGs. Quase 85% do dinheiro foi gasto com palestras, livros e pesquisas — algumas sem registro de publicação. O então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (PL-SP), fez a mesma constatação, em 2019.

Uma auditoria da pasta diz que os recursos milionários atingiram 160 mil pessoas — isso num universo de mais de 20 milhões de habitantes. Ou seja: provavelmente, a verba não foi usada efetivamente contra o desmatamento nem para socorrer índios ou proteger a fauna e a flora silvestres. Um caso bastante suspeito envolve a Fundação Opção Verde. A CPI tem documentos segundo os quais a ONG seria proprietária de terras no município amazonense de Coari, na beira do Rio Solimões. Na cidade está localizada a província petrolífera de Urucu, a maior reserva de petróleo e gás natural do Brasil. A dirigente da ONG teria adquirido mais de 100 mil hectares de terras — o equivalente a 100 mil campos de futebol. No município, contudo, moradores relatam que, como não há demarcação oficial, esse número é subestimado. E poderia ser quatro vezes maior.

Além disso, durante uma audiência pública na CPI, o agora deputado Ricardo Salles denunciou um esquema de tráfico de influência envolvendo ONGs, universidades e Executivo. De acordo com Salles, servidores simpáticos a ONGs trabalham em diferentes governos. Depois de um tempo, passam a atuar nas universidades para produzir trabalhos a favor do terceiro setor, e aqueles que estavam nas faculdades vão para o governo. “É uma ciranda”, constatou. “Uma ciranda na qual um assina cheque para o outro e legitima o discurso do colega (…). Ora atuam nos governos, ora nas universidades. Um dá dinheiro ao outro e cava oportunidade para o outro.”

De acordo com Salles, quem está no governo se dedica a mandar dinheiro para a pesquisa do colega que está na Academia. “O colega que está na Academia produz estudos para sustentar a visão política dos que estão no governo e os interesses econômicos daqueles que se dizem defensores de ‘causas relevantes’.”

O suposto esquema também envolve jornalistas. Segundo Salles, o Instituto Clima e Sociedade é um dos principais patrocinadores de seminários e demais atos no estrangeiro com a presença de profissionais da imprensa. Eles ficam hospedados em hotéis de luxo e recebem algumas mordomias.

Nos anos 1980, o carnavalesco Joãozinho Trinta afirmou: “Quem gosta de pobreza é intelectual. Pobre gosta de luxo”. Hoje, além dos intelectuais, é possível incluir as ONGs. Embora essas gostem mesmo é de condenar à miséria os indígenas da Amazônia.


A reportagem da Revista Oeste viajou para São Gabriel da Cachoeira, em um voo da Força Aérea Brasileira, a convite da CPI das ONGs, que fez uma diligência na região.

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23 comentários
  1. Marcelo Tavares de Souza
    Marcelo Tavares de Souza

    Não tenho dúvidas de que a retórica ambientalista é cortina de fumaça para corrupção, que parece ser endêmica no Brasil. Uma roubalheira generalizada que usa a miséria dos povos e comunidades tradicionais da Amazônia como meio para atingir o enriquecimento ilícito. Como que 80% dos recursos do Fundo Amazônia oriundos do exterior não são devidamente auditáveis? Onde está a prestação de contas desses recursos? Essa esmola internacional é dada com que intenção, meio ambiente ou exploração velada?
    Particularmente, não acredito que essa CPI modifique o mecanismo corrupto perpetrado por algumas (maioria) das ONG’s e seus afiliados (governos e universidades) na Amazônia Brasileira. A miséria é um bom terreno que a implantação de discursos populistas e “politicamente corretos” e de enriquecimento ilícito por parte dos abutres sociais.

  2. Alexandre paixão
    Alexandre paixão

    A crueldade com que se aproveitam dos índios e população ribeirinha para tirar vantagem é inaceitável em pleno século XXI.

  3. Daniel BG
    Daniel BG

    É gritante a falta de soberania nacional, principalmente sob esse governo corrupto e espoliador de esquerda. Todo um aparato estatal, institucional, funcionando de abrigo para bandidagem.
    A lamentável estória de tribos indígenas brasileiras a mercê de ONGs espoliadoras é revoltante.
    Porém, mais revoltante é vermos Lula e janja roubando canetas na reunião dos BRICs na Índia. Mais revoltante é escutarmos tanta mentira de um bandido condenado e assistirmos sua descondenação através do favor de um amigo (perigoso) dentro do STF.
    E não se pode protestar sem ir para a cadeia.
    É a lei, não da nação, mas a dos 9 do STF.

  4. Ricardo Saraiva
    Ricardo Saraiva

    Cristyan muito obrigado por esta esclarecedora peça jornalística.
    Sou Português de Portugal e muito interessado no que se passa no Brasil, pois acho que está às claras aquilo que se passa em TODO o Mundo: interesses escusos de famílias poderosas que nunca dão a cara, mas atuam desde trás de “fundos de investimento”, empresas e ONG’s. O que se passa no Brasil parece-me o que se passa em mais locais. Por exemplo, as guerras criam “oportunidades de colheita” para os “senhores do Mundo”.
    Tudo será trazido à tona, nada ficará mais escondido…

    Sinto-me feliz por encontrar pessoas corajosas e que me inspiram desde essa lado do Oceano Atlântico.

    Bem hajam!

  5. Olnei Pinto
    Olnei Pinto

    É triste ver o nosso país dominado pela bandidagem, para qualquer canto que se vá em busca de conhecimento dos fatos que estão acontecendo.

  6. JOSE ROBERTO CARRARA
    JOSE ROBERTO CARRARA

    16000 ONGs ambientais, com esse numero absurdo, só pode ser um bom negócio,,,,

  7. Jose Carlos Rodrigues Da Silva
    Jose Carlos Rodrigues Da Silva

    Esse governo quer é isso, povo cada vez mais pobre, assim fica fácil controlar, agem em conjunto para perpetua no poder, é o socialismo sendo implantado em velocidade máxima.

  8. JHONATAN SURDINI
    JHONATAN SURDINI

    Brasil não é para amadores!

  9. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Matéria espetacular Cristyan. Precisa chegar aos leitores amazonenses, principalmente. Também pude adicionar a minha lista de interesses em visitar as reservas citadas nos Estados Unidos (Dakota do Norte) e Canadá (Alberta). Também achei curioso a reserva petrolífera em Coari/Urucu. Pelo Google Maps dá para ver até placa de empresa estrangeira prospectando lá, chamada Halliburton.

    1. Cristyan Costa

      Gratíssimo, caro Candido. Continue conosco. Abração

  10. Teresa Guzzo
    Teresa Guzzo

    Parabéns pelo excelente trabalho Cristyan Costa aprecio demais sua ascensão profissional. Jovem e promissor, orgulho de seu trabalho na Revista Oeste. Pois é as ONGS ambientais trabalham exclusivamente para seus próprios interesses financeiros,nada mais a acrescentar. Marina Silva é um engodo como profissional da área e está novamente presente falando besteiras no exterior sobre o Brasil. O índio só sofre e nunca será atendido no atual governo marcado por muita incompetência e corrupção.

    1. Cristyan Costa

      Sua leitura muito me honra, Teresa. Forte abraço

  11. Leila Marly dos Santos Luz
    Leila Marly dos Santos Luz

    O que acontece com os indígenas no Brasil é de uma crueldade impar. Estas Ongs devem ter vínculos fortes com alguma ¨gente ¨ muuuuuuito importante no Brasil , gente essa da pior qualidade¨.Corruptos e bandidos,

  12. Uncle Sam
    Uncle Sam

    Os índios daqui são tratados como animais num zoológico à céu aberto.

  13. ROBSON SHODI NISHYAMA
    ROBSON SHODI NISHYAMA

    Morei 2 anos na “cabeça do cachorro” e conheço muito bem Pari-Cachoeira. A situação lá ainda é a melhor de toda a região junto com Cucuí e São Gabriel da Cachoeira. Das 700 comunidades indígenas, 200 já não existem mais ninguém, pois as condições de subsistência não existem. O Rio Negro não produz peixe e o solo é pobre para o plantio, ao contrário do que 90% das pessoas pensam. O maior problema ali são as distâncias e a logística, além de inúmeras ONGs que nada fazem mas levam dinheiro não se sabe pra onde.

  14. Oldair Dorigon Bianco
    Oldair Dorigon Bianco

    Coitados… sempre massa de manobra de qualquer 171 da esquerda

  15. SERGIO RODRIGUES MARTINS
    SERGIO RODRIGUES MARTINS

    Com raríssimas exceções essas ongs só servem mesmo para explorar a miséria e patrocinar interesses estrangeiros no nosso País. Até quando?

  16. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Muito bom Crystian. Algum outro veiculo do CONSORCIO DA IMPRENSA participou desse convite feito pela CPI das ONGs. e você poderia nos informar que relatos fizeram? Os militares das FFAA não ficam indignados com esse ativismo ambiental do atual governo e das ONGs?

  17. Celso Ricardo Kfouri Caetano
    Celso Ricardo Kfouri Caetano

    O Lula presidente do Brasil sempre preocupado com os pobres, com a miséria e com o meio ambiente, vive o tempo todo reclamando que os países desenvolvidos deveriam ajudar a AM enviando o que? grana, e para onde vai esse dinheiro que porventura seja doado. Pergunta: alguns desses países tem incentivo para enviar dinheiro para um governo que não apresenta um projeto, diretrizes, controles, auditorias, cobranças e muito menos um Ministro do Meio Ambiente que valha a pena citar ou se mesmo assim mandam, sugere que alguma coisa não está certa e que interesses ocultos e benesses ocorram sem que realmente saibamos a realidade.

  18. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Estas ONGs não estão interessadas em proteger ninguém.
    Querem mapear – já devem ter os mapeamentos prontos – das riquezas minerais e da flora para utilizarem em seu próprio benefício.
    Lamentável que o país permita uma ação como esta em seu território.

  19. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Primeira providência com o encerramento dessa CPI, prender todos os dirigentes do ISA, segunda providência, mandar todas as ONGs pras cuncunhas, é uma questão de soberania. Elas são tão humanistas, vão pro Sudão, pro Afeganistão, pra República democrática do Congo. Mas tem muita gente pra ajudar, ONGs filantrópicas. E essa Marina volta pra seu planeta, aqui é o planeta Terra

  20. Célio Antônio Carvalho
    Célio Antônio Carvalho

    Muito boa a sua reportagem Branca Nunes! Afinal ese seu Nome NUNES tem história e compromisso com o fato, o real, o verdadeiro. Essa situação dos Índios brasileiros já passou muito da hora de eles serem os protagonistas, os verdadeiros donos de suas riquezas. Oras bolas, se tem minérios, tem petróleo, tem terra fértil por que não explorá-los?
    É preciso que haja interesse de ambas partes. Dos idígenas eu tenho certeza que há. Vamos lá minha gente, é qualificar, produzir e se manter como todos fazem!

    1. Célio Antônio Carvalho
      Célio Antônio Carvalho

      O que disse da Excelente BRANCA NUNES está valendo mas para a sua reportagem sobre a EDUCAÇÃO!
      Aqui reitero tudo ao jovem Cristian Costa que é também da boa safra dos novos Jornalistas!
      Desculpem-me a confusão.

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