
Os R$ 40 bilhões a créditos subsidiados para que empresários possam custear com a folha de pagamento contemplam uma parte dos recursos que a equipe econômica vai disponibilizar. Conforme a Oeste antecipou, o ministro da Economia, Paulo Guedes, um volume de até R$ 120 bilhões para pequenas e médias empresas afetadas pela crise do coronavírus.
A empresários, a equipe econômica acenou com R$ 42 bilhões que seriam anunciados pelo Banco Central (BC). O presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, anunciou dois aportes de R$ 20 bilhões por mês, totalizando algo próximo do acenado ao empresariado.
O restante dos recursos que vão ajudar os empresários a custearem suas folhas de pagamento devem ser anunciado quando a equipe econômica anunciar a chamada “Medida Provisória (MP) do fundo perdido”. O termo é utilizado para financiamentos não-reembolsáveis concedidos pelo governo.
Martelo batido
A liberação de R$ 42 bilhões em crédito subsidiado havia sido acenado por Campos Neto, mas Guedes bateu o martelo e disse a empresários que o volume chegaria a R$ 120 bilhões. No fim das contas, explicam alguns interlocutores à Oeste, ficaram decididos R$ 40 bilhões em duas parcelas e o resto vai por MP.
O governo se comprometeu, no entanto, a permanecer em constante diálogo com o empresariado. Ou seja, se as medidas anunciadas se mostrarem insuficientes para impedir a escalada do desemprego enquanto o coronavírus permanecer uma ameaça à economia, outras medidas poderão ser estudadas e articuladas.
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