José Luiz Datena decidiu adiar sua filiação ao PSD, partido comandado pelo ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Gilberto Kassab. Segundo o apresentador da TV Bandeirantes, as indefinições no cenário político para 2022 o levaram a esperar mais um pouco antes de definir seu futuro. A filiação ocorreria na quarta-feira 24.
Em entrevista ao UOL, Datena citou o rumor sobre a possível parceria entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (de saída do PSDB) como um dos fatores responsáveis pelas incertezas do quadro eleitoral.
“De uma semana para cá, mudou o mundo. Uma implosão política aí”, disse o jornalista. “Então, cada um tem o seu tempo para escolher. Por que não posso ter o meu tempo?”, indagou o apresentador.
Inicialmente, a ideia do PSD era lançar o apresentador ao Senado por São Paulo, compondo uma chapa que fosse liderada por Alckmin para governador e Márcio França (PSB) como candidato a vice.
“Agora, qual a possibilidade de isso acontecer? Eu não sei qual é”, afirmou. “Se Alckmin não sair a governador pelo PSD e for vice do Lula, como vai ficar a situação política? Se o Márcio França decidir sair de vice para acompanhar o Fernando Haddad, o Lula, o movimento é outro”, completou Datena.
O apresentador disse ainda que está “esperando o movimento dos outros” antes de definir seus próximos passos. “Se não for assim, vou acabar me vendo na posição de aliado de quem eu não quero ser”, disse.
Datena e Ciro
No início de outubro, como noticiado por Oeste, Datena se reuniu com o pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes. O nome do jornalista também foi especulado como possível candidato a vice na chapa de Ciro. Eles estiveram juntos em um jantar em São Paulo.
Em setembro, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, convidou Datena para compor a chapa presidencial como candidato a vice de Ciro. O apresentador, que tem boa relação com o pedetista, não respondeu.
Datena, que se filiou ao PSL em julho depois de passar pelo MDB, vinha sendo apresentado como provável nome da legenda na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022. As negociações em torno da fusão entre PSL e DEM, no entanto, esfriaram a eventual candidatura do apresentador.
Dapena.
Pensa em uma pessoa que é um NEM, isso, nem radialista beira de campo, nem apresentador sensacionalista pra quem pagar mais, nem narrador esportivo e, agora nem político, um verdadeiro fanfarão do mal.
Pelo amor de Deus! Não votem em artista e nem apresentador de TV!