A defesa de Jair Bolsonaro (PL) divulgou uma nota, nesta terça-feira, 17, em que critica o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA). No documento, a relatora pede o indiciamento do ex-presidente.
Na nota, a defesa manifesta sua “indignação diante da proposta de indiciamento por diversos crimes para os quais jamais concorreu ou minimamente participou”.
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Os advogados de Bolsonaro afirmam que a proposta de indiciamento é “parcial, tendenciosa e totalmente pavimentada por viés político, e não jurídico”. De acordo com a defesa, a CPMI não conseguiu estabelecer relação entre Bolsonaro e os atos de vandalismo do 8 de janeiro.
“A parcialidade do relatório, subscrito por sabida opositora política do ex-presidente, fica evidente na medida em que ignorou a grave omissão dos responsáveis pela garantia dos prédios públicos”, argumentaram os advogados. “Ao mesmo tempo em que prescindiu das diligências processuais mais elementares antes de formalizar suas odiosas conclusões e propostas de indiciamento.”
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— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) October 17, 2023
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Além de Bolsonaro, Eliziane também pediu o indiciamento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A parlamentar acredita que não tem provas que a incriminem.
Relatório governista da CPMI sugere indiciamento de Bolsonaro
Depois de quatro meses de trabalhos, o relatório da CPMI do 8 de Janeiro foi apresentado. No documento, a relatora do colegiado sugeriu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados — 60 pessoas, ao todo.
A parlamentar sugere que o ex-presidente seja responsabilizado pelos crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
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Sem comentários. Só Deus na causa. Aqui se engana mas a Deus ninguém engana. Força Bolsonaro!