As contas do governo federal em 2022, o último do governo de Jair Bolsonaro (PL), fecharam com superávit de R$ 54,1 bilhões, ou R$ 57,9 bilhões, em valores corrigidos. O número superou até mesmo a expectativa do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, que acreditava em superávit de cerca de R$ 36 bilhões.
Esta foi a primeira vez, em oito anos, que as contas do governo fecharam com superávit primário. Entre 2014 e 2021, sempre houve déficit primário, conforme um relatório divulgado nesta sexta-feira, 27, pelo Tesouro Nacional.
- 2014: -37,2 milhões
- 2015: -175 milhões
- 2016: -220,5 milhões
- 2017: -165,7 milhões
- 2018: -153,6 milhões
- 2019: -117,2 milhões
- 2020: -898,4 milhões
- 2021: -40,2 milhões
- 2022: 57,9 milhões
O superávit primário significa que as receitas do governo superaram as despesas, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública. Se as despesas são maiores, ocorre déficit primário.
Apesar do resultado positivo no ano passado, a expectativa para este primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva é de um rombo de R$ 231,5 milhões, de acordo com o Orçamento sancionado no começo deste ano pelo petista. O Ministério da Fazenda tenta encontrar maneiras de aumentar a arrecadação, possivelmente com aumento de impostos, para reduzir o déficit em pelo menos R$ 100 bilhões.
No primeiro ano, o governo de Bolsonaro conseguiu reduzir levemente o déficit de 2018 (último ano de Michel Temer) de R$ 153,6 bilhões para R$ 117,2 bilhões. Entretanto, em 2020 e 2021, as contas públicas foram afetadas pelas despesas extraordinárias relacionadas à pandemia de covid-19.
O superávit primário registrado em 2022 foi influenciado pela arrecadação recorde registrada no ano passado. Em valores corrigidos pela inflação, totalizou R$ 2,2 trilhões, o que representa alta real de 8,18%, na comparação com o ano de 2021 (R$ 2,1 trilhões).
Parabéns Paulo Guedes. Você conseguiu fazer milagres.
A felicidade não dura muito, com o zero experiência Haddad na pasta da economia e os gastos estratosféricos do regime para manter essa enorme pirâmede invertida, logo estaremos vivendo uma economia estagflacionária.
A análise não termina assim! A pergunta q se deve fazer é se esses cortes fizeram falta. Na saúde por exemplo, sem os tais cortes, o governo petista dinamitou o número de leitos de UTI. Já no governo Bolsonaro esse número melhorou muito. Há mais UTIs agora do q antes. E isso cortando orçamento!! É assim em todas as áreas do governo. Então a questão é fazer mais com menos e gerar superávit fiscal. A análise rasteira de dizer q cortou e por isso sobrou é argumento puramente esquerdista q nunca olha para performance e resultado efetivo do gasto.
Mesmo que isso seja verdade ainda assim teríamos superavit.