Nesta terça-feira, 5, depois que a coluna publicou a informação de que a cúpula do PL estava furiosa com os dissidentes do partido que traíram a orientação de Jair Bolsonaro e votaram em Marcel van Hattem (Novo) para a presidência da Câmara, Bia Kicis (PL-DF) telefonou.
A deputada disse que, apesar de ser amiga de Marcel van Hattem, votou em Hugo Motta (Republicanos-PB), seguindo orientação de Jair Bolsonaro. “Sempre fui fiel ao presidente Bolsonaro, e isso não vai mudar”, garantiu. “Eu mesma disse ao Marcel que seguiria a orientação do partido, e ele entendeu.”
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A deputada federal, que é cotada para a disputa ao Senado pelo Distrito Federal em 2026, aproveitou para criticar a insistência de alguns parlamentares de criarem conflito na direita. “Precisamos de união na direita, não de cizânia.”
O deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) também entrou em contato para dizer que votou em branco. “Mas não votei no Van Hattem por causa do partido”, afirmou. “Sempre votei nele nas anteriores, mas nessa, não. Impossível votar no Motta.”
As manifestações de ambos ocorrem depois da reportagem sobre a caça às bruxas que integrantes do comando do PL lançaram nesta semana, depois da eleição de Motta, ao perceberem que vários integrantes do partido apoiaram Van Hattem.
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Vocês dois são capachos de “Bolsonada”, para prestar-lhe obediência?
Quando se trata do não acolhimento de orientação do amigo do Valdemar, o verbo escolhido pela reportagem é “trair”. Enquanto esse “mito”, amigo do Valdemar e do Ciro Nogueira, for o representante da direita no país…
Isso ai Dantas, temos de sempre publicar as correções afim de não desestabilizar os representantes do espectro
Falam tanto em liberdade e agora tem essa caça aos que votaram de acordo com sua consciência. E um absurdo dentro de um partido que se diz LIBERAL.