A Câmara terá um longo dia se planeja concluir todas as votações previstas para o dia. Somente a Medida Provisória (MP) 905/19, que institui o chamado contrato de trabalho “Verde e Amarelo”, é composta por 1930 emendas. Claro, o trabalho fica facilitado pela rejeição de boa parte dos destaques, mas, ainda assim, exigirá um esforço hercúleo por parte dos deputados se quiserem votar, também nesta terça-feira, 7, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 149/19.
As duas propostas são consideradas prioritárias pelo governo. A previsão é que a ordem do dia desta terça comece pela MP 905. A Oeste destrinchou o volume de emendas e levantou que, do total, 1460 foram rejeitadas e 2 foram retiradas. Ou seja, foram aceitos 468 destaques, sendo 241 no mérito, integralmente, e 227 parcialmente.
Já o PLP 149, chamado de Plano Mansueto, propõe uma espécie de socorro fiscal aos estados mais endividados, com liberação de empréstimos com aval da União para a solução de problemas financeiros imediatos.O texto estava previsto para ser votado em 31 de março, mas foi adiado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).