Confira os principais acontecimentos
Na segunda-feira 17, funcionários dos Correios iniciaram uma greve por tempo indeterminado. Na edição desta semana, Oeste trouxe um artigo assinado por Dagomir Marquezi em que o colunista se debruça sobre o caso. Ainda relacionado à empresa, o governo prometeu encaminhar ao Congresso um projeto que dá fim ao monopólio dos Correios na prestação de serviços postais.
Na quarta-feira 19, uma pesquisa da universidade Imperial College, de Londres, mostrou que a taxa de transmissão do coronavírus no Brasil desacelerou pela primeira vez desde abril. Como Oeste mostrou, o número de mortes não cresceu em pelo menos 20 Estados do país. Na sexta 21, São Paulo não tinha nenhuma região na fase vermelha da reabertura.
A discussão sobre o veto do presidente Jair Bolsonaro que barrava reajuste salarial para categorias do funcionalismo chacoalhou o Congresso Nacional. Na quarta 19, senadores derrubaram o veto, o que pegou o Palácio do Planalto de surpresa. A repercussão foi imediata. No dia seguinte, o governo movimentou-se para que o veto fosse mantido na Câmara dos Deputados.
Depois de uma articulação entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o governo conseguiu reverter a votação dos senadores. Empolgado, o presidente Jair Bolsonaro comemorou a manutenção do veto e chamou os congressistas de “sócios”.
As declarações de Bolsonaro foram dadas na sexta 21 durante viagem a Mossoró, no Rio Grande do Norte, para entregar unidades habitacionais a pessoas de baixa renda. Ainda nessa agenda, o presidente anunciou que o auxílio emergencial será garantido até o mês de dezembro. O valor agora é discutido pela equipe econômica.
No cenário internacional, a semana foi marcada pela prisão de Steve Bannon, ex-estrategista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Além disso, Joe Biden foi oficializado como candidato democrata à Presidência dos EUA. Na convenção, Barack Obama discursou a favor do partidário. Veja também o artigo da colunista Ana Paula Henkel sobre Biden.