Crime de lavagem movimenta cerca de R$ 6 bilhões por ano no Brasil
A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira, 23, uma comissão formada por juristas que vai elaborar um anteprojeto para reformar a Lei de Lavagem de Dinheiro.
O objetivo é atualizar a legislação que tem 22 anos. Entre outros pontos, serão estabelecidas formas de lavagem que utilizam mecanismos digitais.
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O grupo terá a participação de 19 integrantes, entre magistrados, membros do Ministério Público, acadêmicos e especialistas.
O coordenador do colegiado, que terá 90 dias para concluir o trabalho, é o ministro do Superior Tribunal de Justiça Reynaldo da Fonseca.
“Estamos falando de um crime que é ocultar a origem, ocultar o dono, ocultar o destino do dinheiro obtido ilegalmente dentro de atividades econômicas legítimas para fazê-lo parecer legal. É o branqueamento de um dinheiro sujo”, destaca Reynaldo da Fonseca.
Segundo ele, o crime de lavagem movimenta cerca de R$ 6 bilhões por ano no Brasil por meio do tráfico de drogas, contrabando de bens, extorsão e outras atividades ilegais. Serão criadas 16 comissões temáticas.
