O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respondeu às críticas feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à cobrança da Casa em relação à política fiscal.
“Uma coisa é ter responsabilidade fiscal, outra bem diferente é exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil”, escreveu Pacheco em nota divulgada no sábado 27.
Haddad disse que, assim como o governo federal tem de respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Congresso Nacional também precisa seguir o mesmo entendimento.
+ Desoneração da folha: Pacheco cobra governo sobre corte de gastos
“Há não muito tempo, criar despesas e renunciar a receitas eram atos exclusivos do Poder Executivo”, disse Haddad em entrevista ao jornal Folha de São Paulo publicada ontem. “O Supremo Tribunal Federal disse que o Parlamento também tem o direito de fazer o mesmo. Mas qual é o desequilíbrio? É que o Executivo tem que respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, e o Parlamento, não.”
Conforme o ministro, foi por isso que a Advocacia-Geral da União (AGU) acionou o STF contra a lei que prorrogou a desoneração da folha de empresas e prefeituras. O texto foi aprovado pelo Congresso, vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e teve os vetos derrubados pelo Parlamento logo em seguida.
Contudo, o ministro Cristiano Zanin, do STF, suspendeu trechos da matéria na noite da quinta-feira 25. O entendimento foi seguido pelos ministros Flávio Dino e Gilmar Mendes. Luiz Fux pediu vista e a análise foi parada. Pacheco não gostou da ação do governo e anunciou um recurso de agravo no STF contra a ação, que chamou de “catastrófica”.
Em sua decisão, Zanin argumentou que a lei não indica o impacto orçamentário. Assim, a decisão afirmou que a lei poderia gerar “um desajuste significativo nas contas públicas e um esvaziamento do regime fiscal constitucionalizado”.
Conforme Pacheco, a Lei da Desoneração “prevê de maneira muito clara, categórica e material a estimativa orçamentária e financeira exigida pelo artigo 113, tanto para a desoneração dos 17 setores, quanto para a desoneração dos municípios”.
O governo Lula argumenta que deseja aumentar a arrecadação e que, por isso, desonerando os 17 setores da economia mais os municípios, a conta não fecharia. Contudo, Pacheco destacou que o Congresso aprovou diversas ações em 2023 que aumentaram a arrecadação do governo federal em R$ 80 bilhões nos primeiros três meses deste ano, se comparado ao mesmo período em 2023.
“Sem contar a pauta de 2023 que cumprimos em favor de uma arrecadação recorde do Estado brasileiro”, continuou o presidente do Congresso. “Portanto, a admoestação do ministro Haddad, por quem tenho respeito, é desnecessária, para não dizer injusta com o Congresso.”
Íntegra da nota de Rodrigo Pacheco:
“Uma coisa é ter responsabilidade fiscal, outra bem diferente é exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil. Até porque o progresso se assenta na geração de riquezas, tecnologia, crédito, oportunidades e empregos, e não na oneração do empresariado, da produção e da mão de obra. Sob o prisma da despesa, não nos esqueçamos que teto de gastos, reforma da Previdência e modernização de marcos legislativos, como o do saneamento básico, são obras do Congresso. Sem contar a pauta de 2023 que cumprimos em favor de uma arrecadação recorde do estado brasileiro. Portanto, a admoestação do ministro Haddad, por quem tenho respeito, é desnecessária, para não dizer injusta com o Congresso”.
Defendida por Pacheco, desoneração da folha foi aprovada pelo Congresso
Em dezembro do ano passado, o Parlamento aprovou a lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento. Resumidamente, desonerar um setor significa que ele terá redução ou isenção de tributos.
Na prática, deixa a contratação e a manutenção de funcionários em empresas mais baratas. Após a aprovação, o presidente Lula vetou integralmente a legislação, mas o Congresso derrubou o veto semanas depois. Então, o governo começou a falar em judicializar a questão, como fez.
Com a desoneração, as empresas beneficiadas puderam substituir o recolhimento de 20% de imposto sobre a folha de salários por alíquotas de 1% até 4,5% sobre a receita bruta.
A nova lei também reduziu, de 20% para 8%, a alíquota da contribuição previdenciária sobre a folha dos municípios com população de até 142.632 habitantes.
Para compensar a diminuição da arrecadação, o texto prorrogou até dezembro de 2027 o aumento de 1% da alíquota da Cofins-Importação.
Setores beneficiados
Os 17 setores beneficiados pela desoneração foram os seguintes: confecção e vestuário, calçados, construção civil, call center, comunicação, construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação, tecnologia da informação e comunicação, projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.
Ponderação de Zanin
Apesar da decisão que atende ao governo, Zanin ponderou: “Dessa forma, na linha do que reiteradamente vem decidindo este STF, observo que essa necessária compatibilização das leis com o novo regime fiscal decorre de uma opção legislativa. Não cabe ao STF fazer juízo de conveniência e oportunidade sobre o conteúdo do ato normativo, mas apenas atuar em seu papel de judicial review, ou seja, de verificar se a lei editada é compatível com a Constituição Federal.
Circo.
Estavam se beijando no convescote dos Sarneys.
Nunca tantos foram tão manipulados por poucos
.A ditadura perfeita tem a aparência de democracia, mas é basicamente uma prisão sem muros da qual os presos nem sonham em escapar. É essencialmente um sistema de escravatura onde, através do consumo e do entretenimento oferecido por uma Globo-Lixo, do futebol e do carvanal, os escravos amam as suas servidões e pagam um altíssimo preço no forma de impostos para manter um charlatão semi-analfabeto, vivendo no luxo de 4 palácios e tomando decisões por todos, decisões que diretamente afetam suas vidas, seu bolso, seu futuro.
CAPACHO! Simples assim!
Pacheco e’ parte do sistema, traidor da Patria
Quem nasceu pra capacho nunca chega a cortina.
Que esse monte fale, se queixe pessoalmente ao citado nas grandes festas que participam juntos no maranhão. Festa da carniça, da hipocrisia, do tapa na cara do povo, onde se identificam todos os cânceres do país, todos os urubus, os vermes e parasitas que consomem nosso país. Asco, nojo, repulsa de tanta nojeira reunida. Faltou o St 4 na suruba.
Pacheco deixou o STF montar no seu cangote agora morde e assopra.