O ministro da Justiça, Flávio Dino, negou pedidos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro para ter acesso às imagens das câmeras de segurança do prédio no dia dos atos de vandalismo em Brasília.
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O chefe da pasta alegou que os arquivos não podem ser divulgados para preservar as investigações criminais em andamento. A informação foi publicada neste sábado, 29, pelo jornal Estado de S. Paulo.
“Esta decisão administrativa visa preservar a autoridade do Poder Judiciário no que se refere ao compartilhamento de provas constantes de inquéritos com eventuais diligências em curso”, afirmou o ministério chefiado por Dino em resposta a ofícios enviados por deputados e senadores da CPMI.
A CPMI, porém, é um órgão investigativo com poder de polícia. As imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto no dia dos atos golpistas foram disponibilizadas à imprensa e ao Judiciário por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após um vazamento parcial dos arquivos que levou à queda do ex-ministro Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
As câmeras mostram o militar, então nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer a segurança do Palácio, circulando pela sede do Executivo e sem reagir aos invasores.
No despacho, o Ministério de Dino ainda destaca que a presidente do STF, ministra Rosa Weber, igualmente negou pedido da CPMI para compartilhamento de arquivos de inquéritos hoje em tramitação na Corte.
O futuro da CPMI do 8 de Janeiro
Em 10 de agosto, a CPMI do 8 de Janeiro retoma os trabalhos depois de duas semanas de recesso parlamentar. Ao todo, 32 parlamentares devem marcar presença na primeira sessão após a pausa.
Na pauta, está marcada a oitiva de uma testemunha muito aguardada pela oposição: Saulo Moura Cunha, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O depoimento de Saulo pode ser o pontapé inicial para uma série de dores de cabeça do governo.
Isso por que ele é o primeiro nome a ser ouvido que foi chamado pela oposição. Até o momento, sete pessoas foram inqueridas pelo colegiado, sendo elas:
- O gerente de posto de gasolina George Washington;
- Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal;
- Coronel do Exército Jean Lawand Junior;
- Tenente-coronel Mauro Cid;
- Coronel Jorge Naime, ex-chefe do Departamento de Operações Especiais da PM-DF;
- Peritos da Polícia Civil Renato Carrijo e Valdir Pires;
- Delegado Leonardo de Castro.
Todos os citados foram convocados pela ala governista, em uma derrota inicial da oposição. A relatora do colegiado, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), inclusive, foi acusada de desvio de finalidade por montar uma linha de investigação que estaria blindando o governo Lula e jogando os holofotes no ex-presidente Jair Bolsonaro.
A estratégia traçada pela relatora enxerga o 8 de janeiro como algo que teve início desde o segundo turno das eleições de 2022. Desse modo, os primeiros dois meses de CPMI foram focados nesse ideal investigativo — o que provocou a ira da oposição, que é minoria na comissão.
Agora a expectativa é de que os aliados do ex-presidente iniciem uma atuação mais ostensiva no contra-ataque ao governo. Depois de Saulo, o general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do presidente Lula, deve ter sua oitiva marcada.
O nome de G. Dias, como é conhecido, foi blindado pelo governo inicialmente. Contudo, a oposição costurou um acordo para que o militar fosse ouvido na CPMI.
“Nesses 60 dias, só olharam para um dos lados, enquanto o outro foi blindado”, avaliou o senador de oposição Eduardo Girão (Novo-CE), membro titular da CPMI, a Oeste. “O governo Lula fez de tudo para que essa CPMI não existisse. O governo colocou sua maioria governista para blindar os poderosos. Eles tentaram colocar a própria narrativa goela abaixo, com oitivas que nada tem a ver com o dia 8.”
Por quê a baleia está com medo? Isso só mostra o quanto são VAGABUNDOS!
Medo do que covarde?, vcs forjaram essa farsa , está muito claro assim como as urnas foram fraudadas nas eleições.
Interessante: EXIGIRAM o vídeo de uma REUNIÃO MINISTERIAL (!!!) – claro, do Bolsonaro – , por conta de una ACUSAÇÃO RAIVOSA, sem fundamento, DIVULGARAM PUBLICAMENTE (!!!!) e, agora negam vídeo de um setor do governo. NEGAM a participação de um ministro na CPI, mesmo ele tendo declarado -publicamente- ter assistido a toda a movimentação….interessante! ( pra não dizer outra coisa…).
Esse ministro é bandido. Queriam mais o que?
Vai liberar acesso pra incriminar a si próprio?
É óbvio que não quer, todos sabem que muitos serão comprometidos.
Vai mostrar a participação do governo na baderna….eita quadrilha
A relatora do colegiado é do Maranhão, o “importantissimo” estado que está na vanguarda do atraso deste país e na escravização do seu povo, e que, hoje, tem como representante máximo sua eminência reverendíssima, sua santidade onipotente, o ministro da justiça. Um homem de peso que bem representa o atual governo. Um comunista. Um verdadeiro herói das histórias em quadrinhos, como ele mesmo gosta de se identificar.
Não quer que vejam ele estourando uma Don Perignon comemorando a palhaçada deflagrada por ele mesmo.
Se não divulga é por que tem muito a esconder atrás da banha.
Ele está com medo de quê?
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Tem isso agora? Um ministro de estado tem esse poder de recusar colaboração com uma CPMI? Todos sabemos que esse instituto de CPMI está bem desgastado e desmoralizado, mas é tanto assim?
Cínico e mentiroso tem algo a esconder motivo de não liberar as imagens. Tudo foi muito bem arquitetado (baderna) para o governo ter ganho político. Dino é uma vergonha como Ministro da Justiça. A verdade aparecerá,
“As imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto NO DIA DOS ATOS GOLPISTAS…”
De quais atos golpistas a Oeste está tratando? Daquela tentativa de “gópi”, em pleno domingão, por uma turma cheia de velhinhos e crianças, sem liderança, sem armas, que não prendeu nenhuma “ôtoridade”, que invadiu prédios públicos e bebeu aguinha das mãos de gente do governo que seria derrubado? Pra mim, não passou de baderna ajudada pelo próprio governo, que dispensou a guarda dos prédios. Se a revista acha que foi tentativa de golpe, devo lamentar e repensar se continuo sendo assinante.
Esse monte de gordura e fezes (concentradas no cêrebro), não tem poder maior que a CPMI.
Concordo em gênero, número e grau com Júlio José Eira Pinto!!
Logo, logo, esse kgb tupiniquim vai por a sua circunferência abdominal de molho !
Aí já é o cúmulo da picaretagem. Como não libera? Isso não existe! Servidor público tem que ser totalmente transparente e colaborador em busca da verdade absoluta. Esses picaretas estão tomando para si um poder que não lhes cabe. Agora só falta entrarmos na justiça e essa também proibir. Isso será uma tremenda confissão de culpa. Esse cidadão declaradamente comunista não é dono de nada, portanto,não pode se negar a liberar e repassar qualquer informação que seja. Agora, olhem o cúmulo do absurdo. Esse ser é um dos cotados pelo nine, para uma vaga no ex supremo tribunal federal. É mesmo “pracaba”
Se o desgoverno quisesse realmente elucidar o que ocorreu em 8 de janeiro, as imagens já teriam sido divulgadas, e os verdadeiros culpados, presos. Essa história de não divulgar para “não atrapalhar as investigações”, não convence mais ninguém.
E a ministra, que fez a infeliz comparação entre Pearl Harbor ao 8 de janeiro, e agora impediu a divulgação das imagens, só mostrou o ativismo judiciário em prol do regime nefasto que se instalou no Brasil.
Alguma coisa para esconder ? Negar informação torna o assunto suspeito e pendente de esclarecimento. Abrir acesso já para a CPMI !
Confissão de culpa, se não tevisse o rabo preso não esconderia a verdade, esse sujeito é muito canalha, além de comunista claro.