O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), demitiu nesta terça-feira, 26, funcionários do governo municipal ligados a Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ). Os assessores atuavam na Secretaria de Ação Comunitária. Preso no último domingo, 24, o deputado é suspeito envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.
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A edição de hoje do Diário Oficial informou a dispensa de seis dos 15 nomes vinculados a Brazão. O ex-deputado Ricardo Abrãao, sobrinho do bicheiro Anísio Abrão David, está na lista de exonerados. Ele foi uma indicação dos Republicanos para substituir Brazão em seu cargo na prefeitura.
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Agora, o comando da secretaria ficará sob a responsabilidade de Marli Peçanha. Ela já ocupava a função antes da nomeação de Brazão, em outubro de 2023.
“Marli retorna ao cargo com autonomia para reformular os quadros da secretaria e dar continuidade aos principais projetos da pasta, como: Favela com Dignidade, Casa Carioca e Recicla Comunidade”, informou a prefeitura, por meio de comunicado.
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Chiquinho Brazão foi para a prisão por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além dele, foram presos seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão; e o ex-chefe de Polícia Civil do Estado, delegado Rivaldo Barbosa. Os três negam participação no assassinato.
A motivação do crime, segundo a PF
O inquérito da PF afirma que Marielle Franco foi morta por representar um “obstáculo aos interesses” dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão.
Rio de Janeiro.
Barrigada perdida!
Paes está enlameado até o pescoço.
Se der uma marola, ele afoga.
PAI…AFASTE DE MIM ESSE CÁLICE!
SE VÓS NÃO O AFASTARDES, FÁ-LO-EI EU MESMO!