O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, participou do programa Oeste Sem Filtro nesta quarta-feira, 27. O partido alcançou em março 50 mil filiados, ultrapassando a meta prevista para agosto. É o maior número de membros desde a fundação da sigla, em 2015. “É imperativo vencermos o Lula e tirarmos o PT da Presidência em 2026”, afirmou.
Para Ribeiro, 2026 será o pleito mais relevante da história. O mandatário do Novo falou da importância de fazer uma renovação “profunda” no Senado Federal.
“Marcel [Van Hatten] será nosso candidato ao Senado no Rio Grande do Sul”, disse. “É necessário que tenhamos senadores corajosos e firmes para enfrentar os desequilíbrios de poder promovidos hoje pelos Tribunais Superiores do Brasil”.
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Ao responder sobre o crescimento de filiados, Ribeiro explicou que se deu por uma mudança de estratégia, com o partido sendo mais “ousado” e presente em uma maior quantidade de municípios para as eleições de 2024.
“Fizemos estudos para entendermos como nos comunicarmos melhor com o nosso eleitor”, explicou. “Consertamos erros do passado, derrubamos certos dogmas. Abrimos para que mais pessoas tenham a possibilidade de entrar, montar suas nominatas e serem candidatos em todos os rincões do Brasil”.
Os erros do passado
Ribeiro destacou que, em 2020, o Novo disputou em apenas 46 municípios em todo o Brasil. Nas eleições deste ano, o objetivo é estar na corrida pelas prefeituras em até 500 cidades.
“Em Minas Gerais”, lembrou, “que nós tínhamos o governo do Estado superbem representado, o antigo diretório nacional, que era presidido por João Amoedo, permitiu que apenas quatro municípios dos 853 pudessem ter candidaturas”.
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Regras quebradas
Em resposta à pergunta do jornalista Augusto Nunes sobre as restrições eliminadas para a conquista de mais diretórios e candidatos, Ribeiro explicou que uma delas foi uma regra criada em 2020 que estabelecia o mínimo de 160 filiados, independente do tamanho do município, para que um candidato a prefeito fosse aprovado.
“Isso não faz sentido”, disse. “Derrubamos essas regras. Não importa o tamanho da cidade, importa o tamanho da vontade daquelas pessoas de construírem o Novo e levarem o Novo para lá, e construírem sua história. Havia a estratégia de crescer apenas nos municípios grandes.”
Ao exemplificar a incoerência da regra de 2020, Ribeiro usou o deputado federal Marcel Van Hatten como exemplo.
“Hoje um dos nossos políticos mais proeminentes, que é o Marcel Van Hatten, veio de uma cidade pequena, que é Dois Irmãos, próxima a Porto Alegre (RS)”, destacou. “Ele só teve oportunidade de crescer na política porque foi vereador, depois deputado estadual e depois federal. Quantos ‘Marceis’ deixamos de permitir no Novo por causa de uma regra restrita dessa?”
Romeu Zema
Com relação ao futuro político de Romeu Zema, em resposta à pergunta de Silvio Navarro, Ribeiro destacou a humildade do governador de Minas Gerais: “Uma das virtudes mais escassas na política”, disse. O mandatário do Novo não descartou o nome do mineiro como um possível presidenciável.
“Ele sempre se colocou à disposição no projeto de enfrentamento ao PT”, disse. “Fez uma gestão primorosa em Minas Gerais, que o reelegeu em primeiro turno, com 54% dos votos, saindo de um déficit de R$ 11 bilhões para um superávit de R$ 2 bilhões, tornando o Estado o mais seguro do Brasil, com maior taxa de redução de homicídios.”
Entre as mudanças nos rumos do Novo para as próximas eleições está a possibilidade de coligações.
“Faremos coligações, vamos analisar caso a caso”, afirmou Ribeiro. “Fizemos em 2022 em torno da candidatura de Romeu Zema, que nos permitiu a vitória em primeiro turno e a governabilidade.”
João Amoedo
Ao ser lembrado de que na última eleição João Amoedo declarou apoiou à candidatura de Lula, Ribeiro foi taxativo.
“João Amoedo já é passado”, rebateu. “Não faz mais parte dos quadros do Novo, traiu os valores do partido.”
Na realidade o povo não aguentará até 2026 e o país quebrará…..é preciso que Lula saia antes bem antes, mas esperança vã com um omisso como Pacheco no Senado e um nordestino ganancioso na Câmara……estamos sem opções…….
IMPERATIVO É TER O VOTO IMPRESSO AUDITÁVEL. SENÃO IÃO FRAUDAR ETERNAMENTE….
As mudanças no Estatuto do partido têm que ser mais abrangentes, permitindo que os representantes com voto possam participar da direção. Marcel Van Hatten ou Eduardo Girão seriam ótimos nomes para presidente. Ribeiro não passa de um genérico de Amoedo. Não esqueçamos que ele pediu impeachment de Bolsonaro.