A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, está usando uma parte de uma entrevista do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em que ele fala sobre as emendas de relator. No vídeo, o parlamentar nega a existência de um suposto “Orçamento secreto”. Até o momento, o senador se mantém publicamente neutro na disputa presidencial.
As emendas de relator consistem na liberação de verbas federais para deputados e senadores sem critérios de transparência. Não é possível saber quais parlamentares o governo beneficiou e quais os critérios utilizados para o pagamento. No entanto, o governo pode escolher informar.
O candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está usando o argumento das emendas de relator para criticar o chefe do Executivo. Contudo, o presidente Bolsonaro afirma que não possui responsabilidade no instrumento.
“Discordo da sua afirmação que haja um Orçamento secreto, embora eu respeite a sua manifestação”, declarou Pacheco, durante uma entrevista no programa Roda Viva, da TV Cultura, em maio deste ano. “Foi uma opção legislativa feita para transferir a autonomia, que antes era toda e absoluta do Executivo, para que o Legislativo participe da confecção do Orçamento.”
Em nota enviada a Oeste, o senador esclareceu que não existe nenhuma afirmação inverídica no vídeo utilizado pela campanha. “Não fui consultado sobre o uso”, explicou. “Mas não vejo problema, pois se trata de manifestação verídica concedida a um programa de TV a respeito dos tipos de emendas parlamentares ao Orçamento público executado pelo governo federal.”
O presidente do Senado ainda observou que sua fala pode ser usada, de “forma responsável”, em qualquer uma das campanhas. “Toda essa discussão é importante, porque modificações estruturantes nascem dela”, declarou. “O que importa é encontrar os eficazes mecanismos para dar a melhor qualidade possível ao gasto público.”
Por fim, o parlamentar disse que as “mensagens falsas sobre o assunto que passaram a pautar o debate político no país, tomando lugar de temas que realmente interessam à população,” deveriam ser condenadas. O vídeo da campanha de Bolsonaro foi impulsionado no Google, no YouTube e na Meta (dona do Facebook e do Instagram).
Leia também: “O escândalo de festim”, reportagem de Silvio Navarro para a Edição 125 da Revista Oeste.
Rodriguinho vergonha dos mineiros, mais um dos lixos de Brasília
eles são sujos…sabendo do desinteresse de grande parcela do povo por informação ,continuam usando de mentiras,e pior,acusando a outros daquilo q eles praticam,viram a favor,dizem ser contra,votam contra dizem ser a favor.isso sim é desenformar .
Agora será que os sujos vão parar de acusar o Presidente (que vetou o projeto) ou será que o senador aí vai ter que DESENHAR pra se fazer entender pelos acéfalos petistas??!!
Pacheco e a gazela saltitante Randolfinha, são os representantes do “rodízio” adotado desde janeiro/2019, pelo poder paralelo que não aceitamos.
Neutro???
Mas de forma alguma, sabemos em quem é quais os interesses dele.
Sabe aquela história quando você proíbe uma criança de ver ou fazer alguma coisa e é aí mesmo que ela quer ver ou fazer aquela coisa proibida?
Eu sinceramente estou começando a pensar que o que está por trás de tantos vetos absurdos (porque não é normal o tanto que está sendo vetado apenas contra a,campanha de reeleição do presidente) já que são coisas que realmente atingem a moral do que,nem deveria estar num pleito eleitoral e isso vai despertar a curiosidade das pessoas em procurar e vão achar na internet, em algum lugar e vão ver os vídeos dos absurdos dito pelo dito cujo. Eu já estou começando a pensar dessa maneira.
No entanto, se essa for a intenção é uma prática que pode acabar terminando mal ou seja o feitiço virando contra o feiticeiro, uma vez que uma imensa parcela da sociedade não possui capacidade de interpretação dos fatos.