Nas eleições gerais deste ano, o eleitor não vai poder levar o celular para a cabine de votação. Essa é a primeira vez que a determinação foi feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O objetivo, segundo a Corte Eleitoral, é evitar coações, fraudes e a violação do sigilo do voto. A pessoa que desrespeitar a nova regra vai estar cometendo “ilícito eleitoral”, e poderá ser detida. Cabe à mesa receptora reter esses objetos enquanto o eleitor estiver votando.
Conforme a decisão dos ministros, quem levar o aparelho para a votação deve deixá-lo na mesa receptora, com o mesário. Assim, não vai entrar na cabine com o celular. A decisão se deu em uma consulta do partido União Brasil que interpelava se a proibição dos aparelhos ainda está em vigor. A questão já estava expressa na Lei Eleitoral.
Acompanhe em Oeste, a partir das 17h30 de domingo, a apuração de votos em todo o Brasil.
De acordo com os ministros, o celular não deve ser guardado no bolso ou desligado. Deve ser colocado na mesa receptora antes de acessar a cabine. Caso o eleitor se recuse, o juiz eleitoral vai ser comunicado e deve chamar a Polícia Militar. Na próxima semana, a Corte Eleitoral vai aprovar uma nova resolução para deixar clara a proibição.
Só até o começo da tarde deste sábado, véspera do primeiro turno das eleições, 11 pessoas foram presas e R$ 90 mil foram apreendidos apenas pela Polícia Federal em diferentes regiões do país. Sete casos estão relacionados à compra de votos.
O monitoramento do governo federal é concentrado no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança. Ainda participam da operação as 27 secretarias de Segurança dos Estados brasileiros e do Distrito Federal.