Os eleitores não votarão duas vezes no projeto piloto com biometria do Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas, explicou, na quinta-feira 15, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Depois de votarem, os voluntários apenas posicionarão o dedo no leitor biométrico da urna selecionada. Na sequência, o equipamento será liberado, e os auditores poderão fazer a votação.
O Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas não é novidade. O procedimento é exatamente o mesmo há 20 anos, desde que foi implantado. “Salvo a questão da liberação da biometria, o restante do processo é absolutamente idêntico ao que acontece desde 2002”, salientou Moraes.
Julio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, apresentou à imprensa e às autoridades brasileiras todos os procedimentos que serão realizados no projeto piloto com biometria.
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O voluntário deve votar normalmente em sua seção eleitoral. Posteriormente, ao deixar a seção, será abordado por um servidor da Justiça Eleitoral, que fará um convite para participar do teste de integridade. O eleitor que aceitar o convite será encaminhado a outra sala, no mesmo local de votação. Nessa sala, o eleitor será recebido por outro servidor público, que explicará o teste. Por fim, o eleitor posicionará o dedo no leitor biométrico para identificação perante o mesário da seção onde os testes são feitos.