Na semana que antecede o segundo turno das eleições gerais, o Congresso Nacional está vivendo uma guerra de pedido de criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). No calor da disputa, tanto os aliados do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), quanto de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentam fazer com que as comissões avancem, em uma tentativa de mostrar o peso político de cada grupo no Congresso. Nenhuma, contudo, deve avançar antes da eleição.
A movimentação começou na Câmara, onde os aliados de Bolsonaro articulam a abertura de uma CPI para investigar institutos de pesquisas. O pedido é de autoria dos deputados Carlos Jordy (P-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), este último, filho do presidente da República. Alçados pelo resultado das urnas no primeiro turno das eleições, que se mostraram diferente do que as pesquisas apontavam, 179 deputados subscrevem o pedido de criação do colegiado. O mínimo necessário para o pedido era 171 apoios.
Ainda que a coleta de assinaturas tenha se mostrado ágil, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), não respondeu na mesma velocidade. Nesta terça-feira 25, enquanto os apoiadores de Bolsonaro esperavam que Lira lesse o pedido de instalação da comissão em plenário, o presidente da Casa estava em Alagoas, onde participa da campanha para o governo do Estado e para a Presidência da República.
“Lira não voltou de Alagoas. Só saberemos se será votado nesta semana se ele voltar”, disse Jordy a Oeste. O deputado era um dos mais confiantes em que a leitura do pedido fosse realizada ainda nesta terça-feira.
Os governistas também atuam em outra linha de frente, em busca de apoios para apreciar uma proposta que pune institutos de pesquisas. A mobilização está sendo coordenada pelo líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR). O projeto é de autoria do próprio líder do governo e prevê prisão de até dez anos para quem publicar pesquisa divergente nos 15 dias anteriores ao pleito. Da mesma forma, o projeto, que já teve a urgência aprovada, não deve ser colocado em apreciação nesta semana.
Guerra das CPIs também no Senado
Enquanto isso, no Senado, os aliados de Lula protocolaram nesta terça-feira, 25, o pedido da instalação de uma CPI para apurar as denúncias de assédio eleitoral por parte de empresários, gerentes de empresas e até mesmo prefeitos municipais que ameaçam trabalhadores e trabalhadoras. A proposta é de autoria do senador Alexandre Silveira (PSD-MG). O Estado é o recordista de casos de assédio eleitoral.
O Ministério Público do Trabalho já contabilizou 295 registros em terras mineiras. O segundo Estado com mais denúncias é o Paraná (123), seguido por Santa Catarina (113). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), embora tenha feito a leitura, já avisou que o andamento do colegiado só vai ocorrer depois do período eleitoral.
Ele tentará se manter no cargo, mas, a ÚNICA solução para o Brasil nesse momento, é a Polícia Federal prender o Sr. Alexandre de Moraes e quem mais estiver envolvido neste crime eleitoral. O resto é tentar esconder o que já estava óbvio desde o princípio. Alexandre de Moraes é servidor do PT e ponto final. O crime de fraude está constatado. Exonerar o funcionário? Que história é essa? Acorda Brasil…