Onze Estados já solicitaram auxílio das Forças Armadas para reforço na segurança no primeiro turno das eleições. O pedido foi feito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob a justificativa de que o “acirramento” da disputa eleitoral gera um cenário de polarização política e dificuldades de logística.
No último pleito, 11 Estados tiveram auxílio dos militares. Agora, o número atual pode aumentar, pois o Rio Grande do Norte e a Paraíba ainda podem solicitar ajuda para essas eleições. O Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, pediu apoio para todos os municípios (pouco mais de 90).
A ajuda do Exército nas eleições é algo comum, sendo prevista no Código Eleitoral. Cerca de 30 mil militares devem participar da segurança do pleito de 2022.
Na Paraíba, uma juíza da 50ª Zona Eleitoral solicitou o auxílio das Forças pelo “elevado acirramento político”, que pode implicar “atitudes desrespeitosas para com os servidores cartorários” e “conflitos entre eleitores e candidatos consubstanciados em polarização política”. Contudo, o governador do Estado, João Azevêdo (PSB), disse que ainda vai consultar o TSE para confirmar se vai pedir a ajuda.
No Acre, oito das nove zonas eleitorais estaduais aprovaram o envio de forças militares. Robson Aleixo, juiz eleitoral de Rio Branco (capital), informou que a requisição é importante, pois existe um número reduzido de Polícia Militar no Estado.
Em 2018, as Forças Armadas ajudaram na segurança de quase 370 zonas eleitorais, sendo 510 municípios. No entanto, a definição de quantas zonas vão ter o apoio dos militares vai ser tomada pela Corte Eleitoral. O julgamento deve começar na próxima semana.
11 Estados que pediram reforço:
- Rio de Janeiro
- Acre
- Pará
- Mato Grosso do Sul
- Piauí
- Tocantins
- Alagoas
- Amazonas
- Ceará
- Maranhão
- Mato Grosso