Líderes nas pesquisas de intenção de voto, Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) repetiram a estratégia de nacionalizar o debate entre os candidatos ao governo de São Paulo nesta terça-feira, 27, na Rede Globo. Os adversários também concentraram críticas ao atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB).
Ao usar iniciativas dos governos Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) como referências, os dois candidatos acabaram distanciando Garcia do embate. A estratégia já havia sido usada no debate organizado pela TV Cultura, no último dia 13 de setembro. Em paralelo, Haddad e Tarcísio usaram seus minutos para atacar a atual administração do Palácio dos Bandeirantes.
Logo no primeiro bloco, em que as regras permitiam perguntas de temas livres, Haddad escolheu Tarcísio para duelar, falando sobre o combate à pandemia por parte do governo federal. Neste momento, tanto o petista como o ex-ministro da Infraestrutura miraram em Garcia e em seu antecessor, João Dória.
“A gestão Rodrigo-Doria aumentou impostos, fechou empresas e fez empreendimentos irem embora de São Paulo. Vamos fazer diferente, reduzir carga tributária, concluir obras inacabadas, investir na capacitação profissional e na desburocratização para gerar emprego”, criticou Tarcísio.
“Hoje, crescemos, nos últimos quatro anos, pouco mais de 1%. A economia é movida por dois fatores: consumo das famílias e investimento privado e público. E as famílias tiveram seu rendimento achatado nos últimos anos, particularmente no Estado de São Paulo”, respondeu Haddad.
Garcia reclama de “tabelinha” entre Tarcísio e Haddad
No terceiro bloco, Rodrigo Garcia afirmou que acessou as notícias sobre o debate durante o intervalo e e destacou que a “tabelinha” entre Tarcísio e Haddad já estava sendo repercutida pela imprensa. O governador destacou que a estratégia já havia sido feita em encontro anterior entre candidatos.
Pouco depois, Haddad usou uma de suas participações envolvendo outro candidato para atacar Garcia, afirmando que o governador sempre esteve atrás de outras figuras em sua trajetória política, citando os ex-prefeitos paulistanos Celso Pitta e Gilberto Kassab.
O tucano Rodrigo Garcia assumiu o governo no final de março, com a renúncia de João Dória. O atual ocupante do Palácio dos Bandeirantes representa uma hegemonia do PSDB em São Paulo, que já dura 28 anos, contando com as administrações de Mário Covas, Geraldo Alckmin (duas vezes), José Serra e, finalmente, Dória.
O primeiro turno da eleição acontece no próximo domingo, 2.
A verdade é que Garcia está em segundo lugar na corrida para governador do Estado.Tarcísio é o primeiro,mas com poucos pontos à frente.A estratégia de Tarcísio é tirar pontos de Garcia e quem sabe levar no primeiro turno.Nessa briga Haddad está fazendo o papel de bobo da corte.
Tarcisio é a única solução para SP. O Haddad e Garcia tiveram oportunidade de fazer o que falam mas promessas que falharam! Acabou!
Tarcisio 10!