O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anunciou nesta quinta-feira, 15, que o projeto-piloto com biometria nos testes de integridade das urnas eletrônicas será feito em 56 máquinas, em 18 Estados, além do Distrito Federal.
Esse número de aparelhos representa 9% dos equipamentos que já haviam sido destinados pelo TSE para a realização dos testes de integridade, que eram 641. As outras 583 urnas vão ser submetidas ao teste da Justiça Eleitoral.
Hoje, o presidente da Corte Eleitoral participou de uma simulação do projeto-piloto. No evento, os servidores da Corte fizeram uma amostragem de como vai ser feita a abordagem aos eleitores e o destravamento das urnas que serão submetidas ao procedimento.
“A única diferença do projeto-piloto para o teste que já é feito é que usará a biometria do eleitor. É necessário isso?”, interpelou o presidente do TSE. ” Isso vai melhorar o teste de integridade? É isso que vamos verificar, para ver se vale a pena ampliar isso pata todas as seções ou se manteremos o teste de integridade como já existe.”
Conforme Julio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, os testes serão feitos nos seguintes Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins e o Distrito Federal.
O teste de integridade ocorre desde 2002. Contudo, o projeto-piloto foi aprovado na terça-feira 13 depois de negociações da Justiça Eleitoral com as Forças Armadas. Os eleitores que vão participar serão todos voluntários e terão de disponibilizar somente a biometria.
Esse eleitor não poderá voltar uma segunda vez. Para a Corte Eleitoral, essa participação é “mais um recurso para atestar a segurança e o funcionamento das urnas eletrônicas, em simulações mais próximas da votação real”.
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…problema não está somente na urna. Não durmam nesse sono lindo…
Tudo isso é balela, lorota!! O perigo real e imediato, é o software que direciona o voto. Aí está a maracutaia.
Credibilidade ZERO.
Se essas 56 urnas são previamente escolhidas, podem estar “preparadas” para registrar o voto exato escolhido pelo eleitor.
Porque não fazer o teste em urnas aleatórias, por escolha de eleitor também aleatório ??
Vivi pra ver até o Exército se ajoelhar
56 urnas de um total de 650 mil é muito pouco, mas o real problema é na TOTALIZAÇÃO dos votos na tal sala cofre. Pensemos um tiquinho. A urna X colheu 240 votos. F8ndo o horário da votação, retira-se da urna um dispositivo tipo PENDRIVE que armazenam os votos. Esse PENDRIVE é conectado à internet para envio dos votos à Central de TOTALIZAÇÃO, mas um ALGORITMO pode manobrar 20 votos de cada urna, direcionando-os para determinado candidato, ou candidatos. Simplesmente chega-se ao espantoso total de 13 milhões de votos. Esse é o jogo, senhores.
56 máquinas? Que bom. Nenhuma chance de ocorrer fraude nas outras 59.944 urnas. Aham.