A troca de comando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou não apenas a chegada do ministro Alexandre de Moraes à presidência da Corte, mas também “promoveu” as urnas eletrônicas ao rol de orgulhos nacionais dos brasileiros.
Esse foi o tema do artigo mais recente do jornalista Augusto Nunes, publicado na Edição 126 da Revista Oeste. “A ovação chancelou o ingresso do grande fetiche dos ministros do Supremo Tribunal Federal numa categoria que abriga pouca gente e poucas coisas”, observou Augusto Nunes.
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“A ovação chancelou o ingresso do grande fetiche dos ministros do Supremo Tribunal Federal numa categoria que abriga pouca gente e poucas coisas. A lista se restringe a figuras e lugares como Santos Dumont, o Carnaval, Pelé, o Maracanã, Ayrton Senna, as praias do Rio, Maria Esther Bueno, as Cataratas do Iguaçu, Eder Jofre, a Amazônia, a Garota de Ipanema, o samba e mais um punhado de maravilhas. A elas Moraes resolveu anexar o objeto que fez do Brasil o mais veloz dos países na modalidade não olímpica contagem de votos. ‘Somos 156 milhões e 454 mil e 11 eleitores aptos a votar’, informou o orador, sem revelar de onde extraiu cifra tão minuciosa.”
“Os editores das primeiras páginas se emocionaram com a patética canonização da modernidade eletrônica, consumada por Moraes a poucos metros do seu crítico mais notório. ‘BOLSONARO VÊ CALADO EXALTAÇÃO A URNA’, berrou a manchete da Folha de S.Paulo. A língua portuguesa agradeceria se o autor trocasse o A que precede URNA por um DA bem mais elegante. Mas lidar com o idioma sem nenhuma gentileza talvez seja o menor dos defeitos de jornalistas que torturam fatos sem sinais de remorso, vibram com a prisão ilegal de adversários do PT e enxergam um estadista sem pecados no ex-presidiário solto pelo mais dissimulado cabo eleitoral de Dilma Rousseff. O que queria o redator da manchete militante? Que Bolsonaro arrancasse o microfone das mãos do orador que lhe entregara pessoalmente o convite para a festa? O presidente da República limitou-se a deixar de aplaudi-lo. Agiu com a altiva civilidade que falta desde sempre ao presidente do TSE.”
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A Edição 126 da Revista Oeste vai além do artigo do jornalista Augusto Nunes. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R. Guzzo, Cristyan Costa, Silvio Navarro, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Rodrigo Constantino, Bruno Meyer, Dagomir Marquezi, entre outros.
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Leia também: “É proibido modernizar as urnas eletrônicas?”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 69 da Revista Oeste
Claro com esta urna de primeira geração que os técnicos do exercito acharam inumeras vulnerabilidades e que só mais Butão e Bangladesh usam viu Bonner!!! eles fingem que fazem eleições o povo acha que vota e eles continuam escolhendo por nós kkkk. esta frase é de um comunista famoso que eles amam.