No pleito deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou quase 500 candidatos com algum tipo de deficiência. O número corresponde a pouco mais de 1,5% dos quase 30 mil pedidos de registros que a Corte Eleitoral recebeu.
Entre os concorrentes, pouco mais de 50% possuem deficiências físicas; cerca de 20%, deficiência visual; pouco mais de 10%, auditiva; cerca de 8%, outras deficiências; e quase 3% com autismo.
Pouco mais de 150 pessoas deficientes disputam uma cadeira na Câmara dos Deputados, ou seja, 35% dos candidatos. As informações começaram a ser contabilizadas pelo TSE em 2020. Desse modo, essa é a primeira eleição geral que possui os dados.
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 8,5% da população brasileira com mais de 2 anos possui algum tipo de deficiência. Trata-se de pouco mais de 17 milhões de pessoas, sendo que metade desse número corresponde aos idosos (quase 50%). As informações fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde, feita em 2019 (dado mais recente).
Cerca de 3% desses cidadãos possuem deficiência nos membros superiores corporais. Já pouco mais de 3% têm deficiência visual; 1,1%, auditiva; e 1,2%, intelectual. Dos 17 milhões contabilizados pelo IBGE, cerca de 10,5% são mulheres e pouco mais de 6,5% homens.
Nas eleições de outubro, a senadora Mara Gabrilli (MDB-SP), tetraplégica, concorre a uma vaga na Vice-Presidência da República. A senadora Simone Tebet (MDB-MG) é a candidata à Presidência da chapa.