O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, acenou para a possibilidade de um teste de integridade das urnas eletrônicas com a biometria de eleitores. A sugestão veio dos militares.
Até a eleição passada, o procedimento era realizado nos Tribunais Regionais Eleitorais no mesmo dia da votação, sendo acompanhado por uma auditoria externa convocada pelo TSE. A proposta do governo é levar essa etapa de testagem para seções eleitorais, com a inclusão da biometria de pessoas reais.
Em comunicado, depois de encontro de Moraes com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, o TSE ressaltou a relevância do teste.
“A importância da manutenção da realização do Teste de Integridade — que ocorre desde 2002 — como mecanismo eficaz de auditoria foi ressaltada por ambas as áreas técnicas, que apresentarão, em conjunto, a possibilidade de um projeto-piloto complementar, utilizando a biometria de eleitores reais em urnas indicadas para o referido teste, conforme sugestão das Forças Armadas no âmbito da Comissão de Transparência das Eleições”, informou o documento.
O comunicado não dá detalhes se o teste seria para a eleição deste ano, em outubro, e quais locais poderiam ser objeto do projeto sugerido pela Defesa.
Especialista elogia teste nas urnas eletrônicas com biometria
Carlos Rocha, engenheiro formado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica e um dos desenvolvedores das urnas, explica que, atualmente, o teste não é realizado com a participação de eleitores reais nem inclui o sistema de identificação biométrica, o que contraria a Resolução 23.673 do TSE.
“Não haverá deslocamento, pois o teste deve ser feito na própria seção eleitoral e não será preciso aguardar o término do teste”, afirmou o especialista. “A única contribuição do eleitor será a sua identificação biométrica, de forma muito simples, onde auditores capacitados realizarão o teste de integridade, através de um processo bem-planejado, em uma pequena amostra das urnas.”
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Algumas urnas selecionadas deveriam ter seus códigos fontes analisados (novamente) depois que elas forem preparadas para a eleição, ou seja, alguns dias antes da eleição. Quem garante que o software que foi analisado será o mesmo que será compilado para ser usado na urna? Quem garante que o processo de compilação não altere maliciosamente linhas do código fonte? O problema não é um ataque externo, mas sim um ataque interno vindo de dentro do TSE.
Sem a impressão, sem o registro físico do voto, o resto é tudo enganação… Vão tentar meter a mão grande, espero que não consigam…
São tantos obstáculos para a transparência que nos faz não confiar nas urnas sem a possibilidade de contagem dos votos.
LAMENTÁVEL EM QUE UM MINISTRO DAS FORÇAS ARMADAS TENHA QUE IMPLORAR POR PROCEDIMENTO DE ROTINA, SÓ FALTA PEDIR PERMISSÃO PARA IR AO BANHEIRO.
Testes tem que ser no dia e hora da votação, pois programas piratas
só se executam nesse período.
mesmo assim, ainda pairam muitas dúvidas , desde que os “políticos” , barroso e moraes, com minúsculas mesmo, interferiram na câmara dos deputados por ocasião da votação da implementação das impressoras acopladas às urnas eletrônicas. ainda acho que só o 142 para resolver os vários problemas existentes.
Sei que as Forças Armadas têm expertise em guerra cibernética, mas é bom LEMBRAR, que ao final da votação é RETIRADO da urna um dispositivo tipo PENDRIVE que armazena os DADOS dos votos colhidos, que são enviados VIA INTERNET para a tal da Sala-Cofre, onde os votos são TOTALIZADOS. Se imaginarmos que serão utilizadas 600 mil urnas, um algoritmo desenhado de encomenda manipular 20 votos de cada, são 12 MILHÕES de votos, senhores. É bom jair abrindo os olhos, porquê a extrema esquerda, extrema imprensa e extremo judiciário estão desesperados.
O problema não está nas urnas eletrônicas, mas no sistema de contagem e totalização dos votos pelo TSE em Brasília (DF), que permanece obscuro e praticamente inauditável. Com o emprego de tecnologias blockchain, seria possível fazer a totalização dos votos em vários computadores independentes ao mesmo tempo, possibilitando a identificação imediata de quaisquer fraudes. Como essa tecnologia ainda não foi adotada pelo TSE, as Forças Armadas se propuseram a fazer a totalização dos resultados dos Boletins de Urna (BU’s) de forma manual. Haja soldados para digitar mais 100 milhões de votos no Excel, para Deputado Estadual, Deputado Federal, Senador, Governador e Presidente, totalizando mais de 500 milhões de inputs!
Quando a esmola é demais a gente até desconfia.